sábado, outubro 11, 2025
Lave, Leve, Love
sexta-feira, outubro 10, 2025
Lisboa
Alguém diz com lentidão:
“Lisboa, sabes…”
Eu sei. É uma rapariga
descalça e leve,
um vento súbito e claro
nos cabelos,
algumas rugas finas
a espreitar-lhe os olhos,
a solidão aberta
nos lábios e nos dedos,
descendo degraus
e degraus e degraus até ao rio. Eu sei. E tu, sabias?
quinta-feira, outubro 09, 2025
A Grande Muralha da China
A construção começou no século 7 a.C., mas o grande volume de trabalho e a consolidação do monumento como o conhecemos hoje ocorreram durante a Dinastia Ming (1368-1644). Foi construída ao longo de uma linha Leste-Oeste através das fronteiras históricas do norte da China para proteger os Estados e impérios chineses contra as invasões dos vários grupos nómadas das estepes da Eurásia, principalmente os mongóis.
A Grande Muralha estende-se de Dandong, no leste, ao Lago Lop, a oeste, ao longo de um arco que delineia grosseiramente a borda sul da Mongólia Interior. Um abrangente levantamento arqueológico, usando tecnologias avançadas, concluiu que as muralhas da Dinastia Ming têm um total de 8.850 Km de extensão. Esta é composta por 6.259 km de seções da muralha em si, 359 km de trincheiras e 2.232 km de barreiras defensivas naturais, como montanhas e rios. Outra pesquisa arqueológica descobriu que toda a muralha, com todos os seus ramos, mede 21.196 km. Essa extensão total considera estruturas históricas que já não existem mais.Várias muralhas estavam já a ser construídas no século VII a.C., e mais tarde foram unidas e tornadas maiores e mais fortes, dando origem ao que agora é conhecido como a Grande Muralha. Especialmente famosa é a muralha construída entre 220 e 206 a.C. por Qin Shi Huang, o primeiro Imperador da China. Pouco resta desta muralha nos dias de hoje. Desde então, a Grande Muralha foi reconstruída, mantida e melhorada; a maior parte do trecho existente é da dinastia Ming (1368-1644) como já foi referido.
Foram usadas milhões de toneladas de pedra, madeira, tijolos e argamassa de cal e arroz glutinoso para a sua construção.
O sistema incluía torres de vigia para comunicação (que transmitiam informações através de sinais de fumo e fogo, indicando a presença e a intensidade do ataque inimigo), fortalezas, postos de comando e plataformas de observação.A maior parte da muralha está em ruínas, com cerca de 30% da estrutura original perdida devido à erosão, ao tempo e a ações humanas. Contudo, alguns trechos foram restaurados e são pontos turísticos populares.
Os milhares de kms da Muralha da China estão divididos em várias seções e, embora todas sejam especiais, cada uma está adaptada a um público em particular.
Uma das seções mais populares da muralha é a zona restaurada conhecida como Badaling. Esta seção, localizada a menos de 80 kms de Pequim, foi a primeira a abrir as portas ao turismo em 1957 .
A imponente paisagem montanhosa de Mutianyu faz dela uma das melhores escolhas para visitar a Grande Muralha da China. Está localizada a menos de 90 quilômetros de Pequim e, embora seja uma das zonas mais populares, não tem um turismo tão massificado como Badaling.
Huanghua Cheng é um trecho da muralha que está bastante desmoronado e tem um perfil um pouco perigoso, mas esse é sem dúvida o maior dos seus encantos.
Uma parte da muralha está submersa nas águas de uma grande represa, por isso os amantes de mergulho podem aproveitar para descobrir a parte mais misteriosa da muralha.
O trecho de Huanghua Cheng tem a vantagem de ser menos explorado, já que são poucos os turistas que decidem aventurar-se no seu terreno irregular.
Afastado por completo da massificação turística, o trecho entre Simatai (alguns trechos são muito inclinados - até 70º - e só podem ser percorridos através da escalada) e Jinshanling é um dos mais escarpados e complicados de percorrer, embora as suas paisagens incríveis sejam uma recompensa mais do que justa.quarta-feira, outubro 08, 2025
Latim do Zero a Vergílio em 50 Lições
O livro "Latim do Zero a Vergílio em 50 Lições", de Frederico Lourenço, é um manual que ensina latim a partir do absoluto desconhecimento da língua. A obra, conta com apoio audiovisual em vídeos e é complementada pela "Nova Gramática do Latim", do mesmo autor, para um estudo mais completo.
Sinopse:
Latim do Zero (título completo, Latim do Zero a Vergílio em 50 Lições) começou por ser uma página da internet estreada no momento em que a pandemia fechou o país em 2020. Em tempo recorde, obteve milhares de seguidores. A sua transformação em livro visou proporcionar um ensino mais sistemático e mais aprofundado: começando do zero, vão sendo construídas as bases gramaticais necessárias à leitura do maior autor da língua latina, Vergílio.
terça-feira, outubro 07, 2025
A Capulana: Um Tecido Que Fala
Segundo alguns linguistas a palavra "capulana" deriva do tsonga, no entanto outros salientam que provém de Ka Polana que significa o lugar do régulo Polana. No passado, a maioria das capulanas eram feitas localmente, mas atualmente são importadas de países como a Índia e a Indonésia.
A capulana tem uma longa história em Moçambique e é uma parte essencial da cultura e da identidade do país. Ela reflete a rica herança cultural, a história e os costumes do povo moçambicano, e continua a ser uma peça importante no dia a dia das mulheres.
A capulana é um tecido estampado, tradicionalmente usado pelas mulheres e que serve para cobrir o corpo e/ou a cabeça. É um símbolo importante da cultura moçambicana e possui diversas aplicações: como vestuário (moda feminina - saias, lenços, vestidos) e em funções práticas como transportar objetos (embrulho da trouxa) ou crianças ou em toalhas de mesa, cortinados, etc.
As capulanas são conhecidas pela riqueza de cores e motivos, que refletem a cultura moçambicana e podem incluir padrões geométricos, motivos inspirados na natureza ou em símbolos culturais. Os nomes que as capulanas recebem, muitas vezes baseados nas suas estampas ou nos acontecimentos associados, reforçam o seu caráter comunicacional.
Existem diferentes formas de usar a capulana, dependendo da região e da ocasião. As capulanas são consideradas um símbolo de identidade e de pertença, e podem também ser usadas para transmitir mensagens, como em campanhas políticas ou para celebrar eventos importantes.
As capulanas podem ser personalizadas e estampadas com imagens e mensagens específicas, como a imagem de Josina Machel, uma figura importante na história moçambicana.
segunda-feira, outubro 06, 2025
Tubarões
Ouça os cantores brasileiros Diego e Victor Hugo em Tubarões. Diego & Victor Hugo é uma dupla sertaneja brasileira formada pelos amigos Diego Felix Pereira, o Diego e Elias Anderson de Souza, o Victor Hugo.
Pergunte para mim
Se for falar do que passou
Conta a parte que você errou
Não pergunte se estou bem
Não quero ser assunto seu pra mais ninguém
Não estrague as minhas canções
Vá pro inferno com suas recordações
Quem me deixou no mar
Não tem direito de me perguntar
O que rolou comigo e os tubarões
Cê não me deve amor, eu não te devo explicações
Cê me deixou no ar
Agora quer saber aonde eu vou posar
Cancela as suas investigações
Cê não me deve amor, eu não te devo explicações
Não pergunte se estou bem
Não quero ser assunto seu pra mais ninguém
Não estrague as minhas canções
Vá pro inferno com suas recordações
Quem me deixou no mar
Não tem direito de me perguntar
O que rolou comigo e os tubarões
Cê não me deve amor, eu não te devo explicações
Cê me deixou no ar
Agora quer saber aonde eu vou posar
Cancela as suas investigações
Cê não me deve amor, eu não te devo explicações
Uoh-oh-oh-oh-oh (cê não me deve amor)
Cê não me deve amor, eu não te devo explicações
domingo, outubro 05, 2025
O Éclair
O éclair é um doce de origem francesa, de formato alongado, feito com massa choux (pâte à choux), e tradicionalmente recheado com creme pâtissière (creme de confeiteiro), coberto por uma camada de fondant, ganache, glacê ou calda de chocolate.
A massa choux, é uma massa leve e oca (que se expande quando cozinhada e é assada em forma de tira). Esta massa também pode ser recheada com chantilly, natas ou outros cremes e recheios de fruta.
A palavra éclair significa "relâmpago" em francês. Existem duas teorias sobre a origem do nome: uma refere-se à cobertura brilhante que lembra um raio de luz e a outra, à sua popularidade, devido ao facto de desaparecerem tão rapidamente como um relâmpago.
A origem do éclair remonta ao século XIX, em França. A criação é atribuída ao chef Marie-Antoine Carême, considerado um dos pais da gastronomia francesa moderna. Carême aperfeiçoou a massa choux e criou versões doces e salgadas para a elite europeia.
Pela sua leveza e versatilidade, o éclair é muito usado em montras sofisticadas e confeitarias que trabalham com pastelaria fina.
Existem várias variações do éclair, com coberturas e recheios de sabores como chocolate, caramelo, café, e frutas como por exemplo a framboesa ou o pistácio.
Assim, nas confeitarias modernas, é comum encontrar uma grande variedade de sabores de éclairs para poderem satisfazer diferentes gostos.














