Segundo alguns linguistas a palavra "capulana" deriva do tsonga, no entanto outros salientam que provém de Ka Polana que significa o lugar do régulo Polana. No passado, a maioria das capulanas eram feitas localmente, mas atualmente são importadas de países como a Índia e a Indonésia.
A capulana tem uma longa história em Moçambique e é uma parte essencial da cultura e da identidade do país. Ela reflete a rica herança cultural, a história e os costumes do povo moçambicano, e continua a ser uma peça importante no dia a dia das mulheres.
A capulana é um tecido estampado, tradicionalmente usado pelas mulheres e que serve para cobrir o corpo e/ou a cabeça. É um símbolo importante da cultura moçambicana e possui diversas aplicações: como vestuário (moda feminina - saias, lenços, vestidos) e em funções práticas como transportar objetos (embrulho da trouxa) ou crianças ou em toalhas de mesa, cortinados, etc.
As capulanas são conhecidas pela riqueza de cores e motivos, que refletem a cultura moçambicana e podem incluir padrões geométricos, motivos inspirados na natureza ou em símbolos culturais. Os nomes que as capulanas recebem, muitas vezes baseados nas suas estampas ou nos acontecimentos associados, reforçam o seu caráter comunicacional.
Existem diferentes formas de usar a capulana, dependendo da região e da ocasião. As capulanas são consideradas um símbolo de identidade e de pertença, e podem também ser usadas para transmitir mensagens, como em campanhas políticas ou para celebrar eventos importantes.
As capulanas podem ser personalizadas e estampadas com imagens e mensagens específicas, como a imagem de Josina Machel, uma figura importante na história moçambicana.



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