Coração, Cabeça e Estômago é um dos romances mais aclamados de Camilo Castelo Branco e uma das suas principais obras que junta a sátira e o humor para fazer um retrato de época e da sociedade literata do país.
Sinopse: Dividida nas três partes que lhe dão o título, o livro segue o percurso de Silvestre à medida que este se vai desapegando do romantismo. Na primeira parte, a do coração, a personagem é dominada pela paixão e pelos episódios românticos que o arrebatam. Na segunda, a da cabeça, prevalece a razão e vemos Silvestre da Silva na sociedade portuense e nos seus meandros políticos. Na terceira e última, a do estômago, a personagem volta ao que é primordial ao Homem e à vida pacata da ruralidade. Mas conseguirá Silvestre encontrar o seu propósito? Poderá Silvestre encontrar nas mulheres que vai conhecendo o seu sentido de vida? Numa caricatura magistral do modo de vida português contada na terceira pessoa, Camilo faz uma retórica da sensibilidade e do gosto que desconstrói não só o romance, mas toda uma escola.
Ouça o tenor italiano Luciano Pavarotti, com Sting, Zucchero, Lucio Dalla & Brian May em La Donna e Mobile (1992).
A Mulher é Volúvel, La Donna e Mobile, é uma ária do terceiro ato da ópera Rigoletto criada por Giuseppe Verdi.
A primeira performance desta ária foi feita em 1851 pelo tenor Raffaele Mirate. Muitos tenores famosos já a interpretaram, como Enrico Caruso, Luciano Pavarotti, Juan Diego Flórez, Alfredo Kraus, José Carreras, Plácido Domingo, Jussi Björling, entre muitos outros.
Agora que se aproxima o tempo mais quentinho nada como uma sugestão de receita ("pescada" na net) de Cenouras À Algarvia. Experimente porque é um petisco muito bom.
Ingredientes: 4 cenouras Água 4 dentes de alho 1 ramo de coentros ou salsa 2 c. sopa de vinagre 2 c. sopa de azeite Sal integral
Pimenta preta a gosto
Cominhos a gosto (opcional)
Preparação: Coza as cenouras, cortadas às rodelas grossas, de preferência a vapor. Devem ficar "al dente".
Escorra as cenouras e passe-as por água fria para parar a cozedura.
Ainda mornas, tempere-as com o azeite, o vinagre, o sal, o alho descascado picado, a pimenta, os cominhos, o azeite e a salsa (ou coentros) picada.
Envolva e deixe descansar por 15 minutos até servir. De preferência, sirva frio.
Robert Doisneau (1912 - 1994) foi um famoso fotógrafo nascido na cidade de Gentilly, Val-de-Marne, na França. Era um apaixonado por fotografias de rua, registando a vida social das pessoas que viviam em Paris e nos seus arredores.
O Beijo do Hotel de Ville é talvez a mais famosa fotografia de um beijo que existe, e, uma das fotos mais vendidas de todos os tempos. Na cidade do amor, Paris, Robert Doisneau capturou a essência do amor: o tempo que parece parar quando se beija a pessoa amada.
Começam por ser nada. Pouco a pouco se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos, e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores, e então crescem as flores, e as flores produzem frutos, e os frutos dão sementes, e as sementes preparam novas árvores.
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas. Sem verem, sem ouvirem, sem falarem. Sós. De dia e de noite. Sempre sós.
Os animais são outra coisa. Contactam-se, penetram-se, trespassam-se, fazem amor e ódio, e vão à vida como se nada fosse.
A Árvore Cinzenta, 1911 - Piet Mondrian
As árvores, não. Solitárias, as árvores, exauram terra e sol silenciosamente. Não pensam, não suspiram, não se queixam. Estendem os braços como se implorassem; com o vento soltam ais como se suspirassem; e gemem, mas a queixa não é sua.
Sós, sempre sós. Nas planícies, nos montes, nas florestas, A crescer e a florir sem consciência.
Virtude vegetal viver a sós e entretanto, dar flores.
O Holiou Festival das Cores é um festival, celebrado por crianças e adultos, bastante antigo na Índia e muito importante para os hinduístas. Os historiadores contam que o Holi antecede em muitos séculos o nascimento de Cristo e são muitas as lendas que explicam o seu aparecimento, em geral remetendo ao temível Rei Hiranyakashyap. Contudo, os primeiros registos da existência desta festa datam do século IV (Império Gupta).
O Holi, realiza-se entre fevereiro e março, este ano ocorreu a 14/3, celebrando entre outros aspetos a chegada da Primavera.
Neste dia, as pessoas atiram pós e tintas das mais diversas cores umas às outras, celebrando também com muita bebida, comida e música. Esta brincadeira começa quando as crianças atiram as tintas aos pais e irmãos sendo que, no final, todos estão completamente pintados e coloridos. Entretanto, as pessoas saem à rua e encontram-se com os seus amigos e familiares, aproveitando para lançar flores, água e tinta ou pó de várias cores entre si — pó este conhecido como "Gulal".
Cada cor tem um determinado significado. Assim, o vermelho está associado à fertilidade e à felicidade, o azul representa a tranquilidade e a proteção divina, o amarelo representa a harmonia entre as pessoas, o verde representa a harmonia e a natureza e pode ser usado para espantar o mau olhado, o rosa é a cor dos relacionamentos afetivos e é usada para expressar sentimentos de amor e carinho, a cor roxa representa a espiritualidade, a paz e a sabedoria e está relacionada com Durga, adorada na cultura hindu como a deusa-mãe.
O Festival das Cores, é um popular festival de Primavera observado na Índia, Suriname, Guiana, Trindade, Reino Unido, Ilhas Fiji e no Nepal. Em Bengala Ocidental da Índia e do Bangladesh, é conhecido como Dolyatra (Doljatra) ou BoshontoUtsav (Festa da Primavera).
O Holi celebra dois mitos da religião hindu. O primeiro, que explica a origem dos pós coloridos, está relacionado com o amor sagrado e incondicional entre as divindades Radha e Krishna. Segundo a tradição hindu, um demónio amaldiçoou Krishna fazendo com que a sua pele ficasse eternamente azulada. O deus temeu que a esposa, Radha, deixaria de amá-lo por causa disso. Krishna revelou esta preocupação à sua mãe, que sugeriu que ele pintasse o rosto da amada da cor que quisesse. Essa brincadeira acabou por se tornar tradição e deu origem ao Holi.
O segundo mito está relacionado com o simbolismo do Holi: uma comemoração da vitória do bem, representado pelo deus Vishnu, sobre o mal, representado pelo Rei Hiranyakashyap.
O rei tinha proibido o seu filho Prahlad de cultuar Vishnu e ordenou que ele e a irmã Holika, que era imune ao fogo, se sentassem sobre uma pira. Prahlad sobreviveu pois pediu ajuda ao deus Vishnu, enquanto a sua irmã sucumbiu.
Se quiser saber um pouco mais sobre esta festa não deixe de ver o vídeo abaixo.
Hoje é Dia do Pai, por isso, sugiro-lhe que ouça o cantor brasileiro Fábio Jr em Pai.
A música fala de uma relação que alterna momentos de amizade e de turbulência. Foi a canção que permitiu o sucesso na carreira do artista, no fim da década de 1970. Quando se pensa em paternidade e em canções, talvez esta seja uma das mais emblemáticas.