Comemoram-se hoje os 50 anos da independência de São Tomé e Príncipe (12 de julho de 1975). A proclamação da independência foi realizada pela Assembleia Constituinte eleita, e nesse mesmo dia foram estabelecidas relações diplomáticas entre Portugal e São Tomé e Príncipe, com a assinatura de um Acordo Geral de Cooperação e Amizade.
Para celebrar esta data proponho-lhe que veja o videoclipe da música "Mém di Omali" do general João Seria, com a participação da artista Sebastiana e do produtor musical Dico Mendes. Estes três artistas de São Tomé e Príncipe cantam ao seu povo nas três línguas locais (forro, angolar e lunguyè) em prol da conservação das tartarugas marinhas de São Tomé e Príncipe.
Ouça Chet Baker em Almost Blue composta por Costello.
"Chet" Baker (1929 - 1988) foi um trompetista e vocalista de jazz norte-americano. Ficou conhecido por grandes inovações no cool jazz que lhe renderam o apelido de "Príncipe do Cool".
Em 1983, o cantor britânico Elvis Costello, um fã de longa data de Baker, contratou o trompetista para tocar um solo na sua música "Shipbuilding" para o álbum Punch the Clock. A música expôs a música de Baker a um novo público. Mais tarde, Baker frequentemente incluía a música de Costello"Almost Blue" (por sua vez, inspirada na versão de Baker de "The Thrill Is Gone") nos seus shows.
Almost doing things we used to do There's a girl here and she's almost you Almost all the things that your eyes once promised I see in hers too Now your eyes are red from crying Almost blue
Flirting with this disaster became me It named me as the fool who only aimed to be Almost blue It's almost touching it will almost do There's a part of me that's always true...always Not all good things come to an end now it is only a chosen few I've seen such an unhappy couple
A Casa Figueiredo é uma verdadeira joia em Goa. Esta mansão é o lar da família mais influente de Goa há mais de 400 anos.
Na história da Índia, Portugal apesar de ser uma potência mediana, tinha fortes ambições mercantilistas e religiosas. Os portugueses chegaram séculos antes dos britânicos, em 1510, quando Afonso de Albuquerque capturou Goa, e partiram mais de uma década depois deles, em 1961, expulsos quando uma Índia recentemente independente exerceu a sua força militar.
Goa era a joia da coroa portuguesa na Ásia e 450 anos de assimilação cultural deixaram o pequeno estado costeiro muito diferente do resto da Índia, mais europeu do que indiano em muitos dos seus aspectos culturais e sociais.
Desse passado há muitos vestígios da influência portuguesa. Desde logo as igrejas e conventos mas também, algumas casas senhoriais.
Um dos mais monumentais exemplos da casa senhorial goesa, é a Casa dos Figueiredo (séc. XVII), localizada em Loutolim, Goa. Loutolim é uma pequena vila escondida nos remansos e a uma curta distância do Zuari, o rio mais longo de Goa.
Com um enquadramento único, frente a um extenso vale de arrozais, pontuado por palmares de coqueiros, a Casa Figueiredo é um dos mais belos exemplos da arquitetura indo portuguesa goesa. A extensa fachada que se recorta neste cenário natural é resultante de grandes transformações efetuadas no século XIX sobre uma anterior habitação do século XVIII, apresentando elementos estruturais possivelmente mais antigos.
Os Figueiredos, descendentes dos Poddiars de Sancoale, prosperaram sob o domínio português e a família alcançou destaque social e político em Goa, contando entre os seus membros com advogados, diplomatas e parlamentares.
Um clã tão distinto teria que ter uma sede familiar compatível com a sua posição na sociedade e, assim, a Casa Figueiredo surgiu sob a administração do fundador, Manuel João de Figueiredo, em 1590. Duzentos anos depois, para acomodar a crescente família, o tamanho da mansão foi dobrado com a adição de outra ala idêntica à primeira. Hoje, os seus 55 quartos estão espalhados por impressionantes 7.000 metros quadrados, oferecendo aos visitantes as belas paisagens dos verdes campos de arroz de Loutolim.
Muitas destas casas senhoriais encontradas por toda a Goa, estão quase todas em avançado estado de decadência e abandono. A Casa Figueiredoé uma das poucas exceções, graças à sagacidade do patriarca Vicente João de Figueiredo, que a legou inteiramente às duas filhas em quem confiou a execução da sua ordem de que fosse preservada para a posteridade como património histórico. Ambas as filhas faleceram e a propriedade agora pertence e é administrada como museu e como residência familiar pela única descendente sobrevivente, Fátima Figueiredo, e o seu filho, Pedro.
Aprecie os vídeos a seguir, que lhe falam sobre esta belíssima mansão e a influência portuguesa que ainda é presente nesta parte do mundo.
"O Farol das Orcas" é um filme (2015), realizado por Gerardo Olivares, que conta a história real de Roberto Bubas, um guarda florestal na Patagónia Argentina que se dedica ao estudo e proteção de orcas.
Este filme baseado em factos reais, explora temas como a ligação à natureza, a importância da escuta e do acolhimento, e a possibilidade de encontrar caminhos para a comunicação e o desenvolvimento emocional, mesmo diante de desafios como o autismo.
Sinopse: Beto (Joaquín Furriel), que mora na Argentina, é um homem solitário que trabalha como guarda florestal num Parque Nacional. Lola (Maribel Verdú) é espanhola e mãe de Tristán (Joaquín Rapalini), um menino autista de 11 anos. Depois de ver Beto num documentário, desesperada, Lola vai com o filho para Argentina em busca de ajuda, na esperança deque as orcas ajudem o menino a ligar-se às suas emoções. Um pouco relutante no início, Beto concorda em ajudar Tristán. Com o passar do tempo Beto e Lola passam a olhar-se de maneira diferente e a envolver-se emocionalmente.
de papo para o ar, como um madraço … Fumando qual filósofo ou palhaço, Sem mulher… sem cuidados… sem dinheiro!
É de manhã então que me é fagueiro Ouvir trinar no cristalino espaço Um pregão mais macio que um regaço, Que se esvai a carpir… como um boieiro…
De manhã é que passa a leiteirinha, Com seu pregão chilrado de andorinha, Passam varinas de gargantas sãs…
E ao escutar tais cantantes semifusas, Eu creio que oiço ao longe as frescas Musas, A vender uvas e a pregoar maçãs. Gomes Leal(1848-1921) - «Mefistófeles em Lisboa», 1907
O Macaron é um dos doces franceses mais populares dos últimos tempos, mesmo no nosso país.
Se for a Paris, nos Champs-Elysées vai encontrar a loja dos macarons mais famosos do mundo, a Ladurée, que é uma famosa casa de chá francesa, que já conta com uma filial em Lisboa, na Avenida da Liberdade.
O macaron é um biscoito redondo, que pode ter entre 3 e 5 centímetros de diâmetro. A massa é feita de claras de ovos em neve, açúcar e farinha de amêndoas, que é cozida até ficar crocante por fora e macia por dentro. Este biscoito tem ainda um recheio cremoso que pode ter diversos sabores, como por exemplo de ganache, de creme de confeiteiro ou de geleia, entre outros. Originalmente, eram produzidos em sabores clássicos, como baunilha, morango, café e chocolate, mas profissionais criativos foram inventando sabores novos. Os macarons são conhecidos também pelas suas cores vibrantes, que podem variar bastante de acordo com o sabor.
Apesar de ter origem italiana, o macaron popularizou-se em França, principalmente a partir do século XVI, quando foi levado para a corte francesa por Catarina de Médicis.
A origem da palavra macaron vem de "maccherone". Na Itália, a palavra "maccherone" é usada para designar uma massa leve. Como o macaron era um biscoitinho leve feito de amêndoas, açúcar e claras, então recebeu esse nome. Quando Catarina de Médicis o levou para França, os franceses não sabiam pronunciar a palavra maccherone. Rapidamente afrancesaram o termo que acabou por se tornar macaron.
A receita do "Doce da Rainha" – como eram conhecidos – foi mantida em segredo e estavam apenas ao alcance da nobreza.
No sec. XVIII as irmãs do ConventodeSaint-Sacrement (em Nancy, na Lorena) popularizaram os macarons quando os começaram a produzir e vender.
No século XIX, o confeiteiro Pierre Desfontaines, da Ladurée, teve a ideia de unir dois biscoitos com recheio, criando a versão que conhecemos hoje.
Deixo-lhe a seguir uma receita da Filipa Gomes (24 kitchen) e ainda dois vídeos sobre os macarons.
O processo de preparação pode ser um desafio, pois a massa é delicada e requer técnicas específicas. É importante seguir as instruções com atenção, pois o macaron é um doce sensível à humidade e à temperatura.
Ingredientes: 100 gr Açúcar de Confeiteiro 1 chávena Amêndoas Peladas e Laminadas 1 c. sopa Cacau em Pó 2 Ovos tamanho L 4 c. sopa Açucar Fino 1 lata Leite Condensado Cozido
Ladurée - Paris
Preparação: 1. Aqueça o forno a 175ºC e forre um tabuleiro com papel vegetal. 2. Junte amêndoas cruas laminadas e sem pele com açúcar de confeiteiro e triture tudo até ficar bem fino. 3. Adicione o cacau, e continue a triturar. 4. Quando tudo estiver em farinha, peneire para uma taça. 5. De seguida, bata as claras de ovo, e quando começar a formar uma espuma, adicione lentamente o açúcar fino, para que tudo fique bem incorporado. 6. Continue a bater até obter a consistência de picos duros, junte a farinha de amêndoa e envolva tudo suavemente. 7. Transfira a massa para um saco de pasteleiro e coloque no tabuleiro formas redondas com cerca de 3 centímetros cada, mantendo-as afastadas entre si. 8. Deixe repousar alguns minutos, e de seguida leve ao forno durante cerca de 15 minutos. 9. Por fim, recheie os macarons com leite condensado cozido, e deixe arrefecer antes de poder surpreender os seus convidados.
O Uganda, é um país sem ligação ao mar situado no leste da África. O Uganda é o segundo país sem litoral mais populoso do continente africano. Faz fronteira a leste com o Quénia, a norte com o Sudãodo Sul, a oeste com a República Democrática do Congo, a sudoeste com o Ruanda e a sul com a Tanzânia. A parte sul do país inclui uma parcela substancial do Lago Vitória, compartilhado com o Quénia e a Tanzânia, situando o país na região dos Grandes Lagos Africanos. Também é o principal refúgio do gorila-das-montanhas. O Uganda encontra-se dentro da bacia do Nilo. Tem um clima variado, mas geralmente, um clima tropical húmido. O território do país está, assim, coberto por savanas e selvas equatoriais de altitude, devido à sua localização numa região de planaltos e montanhas. O Uganda está dividido em duas regiões de montanhas entre os ramos ocidental e oriental do Vale do Rifte. Possui, também, uma rede hidrográfica com grande número de rios e lagos.
O nome Uganda deriva do reino do Buganda, que ainda hoje é considerado administrativamente como uma entidade semiautónoma, compreendendo toda a região central do país, incluindo a capital, Campala. Os túmulos dos Reis do Bugandaem Kasubi (uma colina em Campala) são considerados património da humanidade.
A partir de 1800 toda aquela área foi governada como uma colónia pelos britânicos, que estabeleceram o direito administrativo em todo o território. O Uganda obteve a independência do Reino Unido em 9 de outubro de 1962. Desde então, o país tem vivido conflitos intermitentes. Mais recentemente, viveu uma longa guerra civil contra o Exército de Resistência do Senhor, que resultou em milhares de vítimas e deslocou mais de um milhão de pessoas.
As línguas oficiais do Ugandasão o inglês e o suaíli. O luganda, uma língua bantu, é falada em boa parte do país, principalmente na região de Buganda. O atual presidente de Uganda é Yoweri Kaguta Museveni, que chegou ao poder através de um golpe estado em 1986, mas, foi democraticamente eleito em 1996, quando concorreu contra Paul Ssemogere, líder do Partido Democrático.
Conheça um pouco mais deste país africano, através dos vídeos abaixo e dos links acima, onde é muito incomum um homem ter apenas uma esposa!