O festone ou festonê é um dos principais nós do macramê. Contudo nem toda a gente consegue fazê-lo com facilidade e agilidade. Além disso, precisa de ficar sempre muito bem ajustadinho.
O nó festone é um tipo de nó que permite fazer desenhos no trabalho do macramê.
Ao mesmo tempo, ele dá-nos liberdade pra criar. Por exemplo, podem-se criar desenhos trabalhando em linha reta ou na diagonal.
O vídeo abaixo ensina uma maneira mais fácil e rápida de fazer o festone.
Já conhecia esta maneira de o fazer? Se não conhecia, não deixe de ver o vídeo, e de aprender a fazer mais este nó.
OParis Brest é uma sobremesa francesa feita de massa choux e creme mousseline com sabor de baunilha e praliné.
Este doce foi criado em 1910 por Louis Durand, chefe pasteleiro de Maisons-Laffitte, a pedido de Pierre Giffard, para comemorar a corrida de bicicleta que fazia o percurso Paris-Brest-Paris que ele havia iniciado como organizador em 1891. Este doce tornou-se rapidamente popular entre os ciclistas desta corrida de ciclismo, em parte por causa do seu valor energético e alto teor calórico e também pelo seu nome intrigante, e agora é encontrada em confeitarias em toda a França. A forma circular é representativa de uma roda que é feita de uma massa bem leve e airada (pâte à choux), com um recheio de creme mousseline com sabor de baunilha e praliné e coberto com amêndoas. O Paris-Brestexiste em todos os tamanhos e é uma das receitas francesas mais famosas. Entre o pralinê, a massa de choux e o creme mousseline, cada um irá encontrar sabor ao seu gosto.
Assista agora à receita preparada pelo chef Juliete Soulé!
Ingredientes: Massa choux 250ml de água 125g de manteiga 4g de sal 8g de açúcar 125g de farinha de trigo 225ml de ovos
Creme Mousseline de Praliné 500ml de leite 1 fava de baunilha 125g de açúcar 4 g de amido de milho 5 gemas de ovos 50g de manteiga 200g de manteiga pomada 150g de praliné
Bruce Chatwin (1940-1989) foi um aclamado escritor de viagens e jornalista britânico, conhecido pelos seus livros de não ficção, especialmente "Na Patagónia", que o consagrou como um dos maiores autores de literatura de viagens. Ele destacou-se pelo estilo de escrita envolvente e pela exploração de temas como nomadismo, geografia e culturas exóticas.
Anatomia da Errância- Textos Escolhidos 1969-1989, é um livro de Bruce Chatwin, que lhe deixo hoje aqui como sugestão de leitura.
Sinopse:
Bruce Chatwin mudou a forma de escrever sobre «os lugares onde não estamos» mostrando o caminho, incitando-nos a partir e a descobrir o mapa da nossa vida. Antropólogo e arqueólogo, historiador da arte, ficcionista, crítico literário, jornalista, repórter à solta e escritor de viagens, Chatwin sabe que o nomadismo é uma condição do nosso destino. A história de todas as civilizações oscila entre o desejo de ambas as coisas: mudar de lugar ou manter-se em casa (um sítio «onde pendurar o chapéu»), mas o que o surpreende é perceber que a busca de conforto, o sentido da vida tanto pode encontrar-se numa coisa como noutra. Estes textos (ensaios, artigos, pequenos contos, relatos de viagem), reunidos e publicados depois da sua morte, são tentativas de compreender por que razão o nomadismo e a errância são tão essenciais para a nossa felicidade e para entendermos o mundo. Quem nunca sentiu a tentação de, como Chatwin, deixar um recado a dizer «fui para a Patagónia» e partir?
Comemoram-se hoje os 50 anos da independência de São Tomé e Príncipe (12 de julho de 1975). A proclamação da independência foi realizada pela Assembleia Constituinte eleita, e nesse mesmo dia foram estabelecidas relações diplomáticas entre Portugal e São Tomé e Príncipe, com a assinatura de um Acordo Geral de Cooperação e Amizade.
Para celebrar esta data proponho-lhe que veja o videoclipe da música "Mém di Omali" do general João Seria, com a participação da artista Sebastiana e do produtor musical Dico Mendes. Estes três artistas de São Tomé e Príncipe cantam ao seu povo nas três línguas locais (forro, angolar e lunguyè) em prol da conservação das tartarugas marinhas de São Tomé e Príncipe.
Ouça Chet Baker em Almost Blue composta por Costello.
"Chet" Baker (1929 - 1988) foi um trompetista e vocalista de jazz norte-americano. Ficou conhecido por grandes inovações no cool jazz que lhe renderam o apelido de "Príncipe do Cool".
Em 1983, o cantor britânico Elvis Costello, um fã de longa data de Baker, contratou o trompetista para tocar um solo na sua música "Shipbuilding" para o álbum Punch the Clock. A música expôs a música de Baker a um novo público. Mais tarde, Baker frequentemente incluía a música de Costello"Almost Blue" (por sua vez, inspirada na versão de Baker de "The Thrill Is Gone") nos seus shows.
Almost doing things we used to do There's a girl here and she's almost you Almost all the things that your eyes once promised I see in hers too Now your eyes are red from crying Almost blue
Flirting with this disaster became me It named me as the fool who only aimed to be Almost blue It's almost touching it will almost do There's a part of me that's always true...always Not all good things come to an end now it is only a chosen few I've seen such an unhappy couple
A Casa Figueiredo é uma verdadeira joia em Goa. Esta mansão é o lar da família mais influente de Goa há mais de 400 anos.
Na história da Índia, Portugal apesar de ser uma potência mediana, tinha fortes ambições mercantilistas e religiosas. Os portugueses chegaram séculos antes dos britânicos, em 1510, quando Afonso de Albuquerque capturou Goa, e partiram mais de uma década depois deles, em 1961, expulsos quando uma Índia recentemente independente exerceu a sua força militar.
Goa era a joia da coroa portuguesa na Ásia e 450 anos de assimilação cultural deixaram o pequeno estado costeiro muito diferente do resto da Índia, mais europeu do que indiano em muitos dos seus aspectos culturais e sociais.
Desse passado há muitos vestígios da influência portuguesa. Desde logo as igrejas e conventos mas também, algumas casas senhoriais.
Um dos mais monumentais exemplos da casa senhorial goesa, é a Casa dos Figueiredo (séc. XVII), localizada em Loutolim, Goa. Loutolim é uma pequena vila escondida nos remansos e a uma curta distância do Zuari, o rio mais longo de Goa.
Com um enquadramento único, frente a um extenso vale de arrozais, pontuado por palmares de coqueiros, a Casa Figueiredo é um dos mais belos exemplos da arquitetura indo portuguesa goesa. A extensa fachada que se recorta neste cenário natural é resultante de grandes transformações efetuadas no século XIX sobre uma anterior habitação do século XVIII, apresentando elementos estruturais possivelmente mais antigos.
Os Figueiredos, descendentes dos Poddiars de Sancoale, prosperaram sob o domínio português e a família alcançou destaque social e político em Goa, contando entre os seus membros com advogados, diplomatas e parlamentares.
Um clã tão distinto teria que ter uma sede familiar compatível com a sua posição na sociedade e, assim, a Casa Figueiredo surgiu sob a administração do fundador, Manuel João de Figueiredo, em 1590. Duzentos anos depois, para acomodar a crescente família, o tamanho da mansão foi dobrado com a adição de outra ala idêntica à primeira. Hoje, os seus 55 quartos estão espalhados por impressionantes 7.000 metros quadrados, oferecendo aos visitantes as belas paisagens dos verdes campos de arroz de Loutolim.
Muitas destas casas senhoriais encontradas por toda a Goa, estão quase todas em avançado estado de decadência e abandono. A Casa Figueiredoé uma das poucas exceções, graças à sagacidade do patriarca Vicente João de Figueiredo, que a legou inteiramente às duas filhas em quem confiou a execução da sua ordem de que fosse preservada para a posteridade como património histórico. Ambas as filhas faleceram e a propriedade agora pertence e é administrada como museu e como residência familiar pela única descendente sobrevivente, Fátima Figueiredo, e o seu filho, Pedro.
Aprecie os vídeos a seguir, que lhe falam sobre esta belíssima mansão e a influência portuguesa que ainda é presente nesta parte do mundo.