sábado, julho 05, 2025
Maria Júlia
sexta-feira, julho 04, 2025
A Nova Goa do Brasil
Sabia que há mais de 60 anos, foi escolhido um local, no Brasil, para receber os portugueses expulsos da cidade de Goa?
O projeto era ambicioso e minucioso. Para atenuar as saudades, a vila planeada, que serviria para abrigar 5 mil goeses, seria uma réplica em miniatura da cidade de Goa que ficava do outro lado do oceano. No entanto, só uma pequena capela, a Igreja de Santa Catharina, foi construída pelos portugueses expulsos de Goa, na Índia.
Abandonada no alto de um morro nas margens da Lagoa Formosa, em Planaltina de Goiás, uma imponente igrejinha lembra hoje os laços que unem o Brasil à Índia.
Os planos de fundar, no coração do Brasil, a povoação de Nova Goa, foram abandonados por aqueles portugueses.
Sozinha, a igreja continuou de pé no meio do mato tendo sido encontrada por um agricultor, anos mais tarde, em pleno cerrado de Goiás. O local recentemente redescoberto chamou a atenção dos fiéis e do pároco da região. Os católicos mobilizaram-se num trabalho de fé e de reconstrução.
Os vídeos abaixo, revelam as lendas e histórias que circundam este templo misterioso. Através deles pode seguir a transformação da igreja, desde um projeto abandonado a um local negligenciado, até à sua recente redescoberta e aos esforços de restauração pela comunidade local.
| Igreja de Santa Catarina de Goa |
A beleza e a importância desta réplica exata da igreja de Santa Catarina de Alexandria, que existe há 500 anos na Índia, foi um dos segredos mais bem guardados da região. Uma igreja fascinante construída no Brasil, no século passado, e que fez parte originalmente de um sonho ambicioso.
quinta-feira, julho 03, 2025
A Caminho de Kandahar
Não é Hollywood que mais tem alertado para o facto do regime Talibã ser um dos piores regimes do mundo. São os cineastas afegãos e muçulmanos de outros países, na sua maioria, que mais têm chamado a atenção para este assunto.
A Caminho de Kandahar é um filme (drama) franco-iraniano de 2001, realizado por Mohsen Makhmalbaf e que conta no elenco com Noam Morgensztern.
Denso e alegórico, o filme baseado numa história verídica, mistura um interessante esquema dual entre uma narrativa documental e aspectos do cinema "ficcional".
Uma jovem jornalista nascida na Índia mas filha de pais afegãos (Niloufar Pazira), residindo no Canadá, decide retornar ao seu país, após receber uma carta da irmã relatando que se iria suicidar antes que ocorresse o próximo eclipse solar (na viragem para o século XXI). Nafas resolve então retornar ao Afeganistão a fim de tentar salvar a sua irmã.
A partir do momento da entrada no país, de onde tinha fugido no meio de uma guerra civil provocada pelos Talibãs, dá-se conta da situação do Afeganistão com as imposições do regime fundamentalista islâmico e vive momentos de suspense para ir ao encontro da irmã.
quarta-feira, julho 02, 2025
A Quiche Lorraine
A Quiche Lorraine é um prato tradicional da culinária francesa, mas de origem alemã. É uma receita da Lorena (ou Lorraine), região do nordeste da França. A palavra "quiche" deriva da palavra alemã (e do dialeto da região) "kuchen", que significa "torta", e do nome região onde foi criada, hoje conhecida como Lorraine (ou Lorena).
A receita original da Quiche nasceu no século XVI, quando a Lorraine pertencia à Alemanha. Originalmente era uma torta/tarte aberta recheada com creme feito de leite e ovos e acrescida de bacon defumado. Somente depois foi acrescentado o queijo à receita.
Hoje em dia pode ser acrescida de todo o género de ingredientes. O queijo gratinado sobre a torta dá o toque final à receita. O queijo está sempre presente na culinária francesa, tornando os pratos ainda mais saborosos. Entre eles estão o suflé de queijo e o tartiflette, uma receita típica de inverno.
É, portanto, uma tarte/torta coberta com uma mistura de nata e ovos, toucinho (bacon), queijo, pimenta do reino e noz moscada. A Quiche Lorraine é normalmente servida quente e como prato principal (ao almoço ou ao jantar), embora se tenha tornado comum o seu uso como entrada/aperitivo (cortada em pedaços pequenos e espetada em palitos), em coquetéis ou em piqueniques.
Além de muito fácil de fazer, leva pouquíssimos ingredientes o que é essencial para uma refeição simples que agradará à família toda!
Para a massa da quiche
2 1/2 xícaras de farinha de trigo
125g de manteiga gelada cortada em cubinhos
1 ovo
1 colher (sopa) de água gelada
1 colher (chá) de sal
Misture a manteiga com a farinha usando as pontas dos dedos, até obter uma espécie de areia grosseira.
Junte o ovo, misture bem e adicione a água.
Incorpore tudo até que se forme uma massa homogénea.
Modele uma bola, embrulhe em plástico filme e no frigorífico por no mínimo 2 horas.
Numa superfície polvilhada com farinha de trigo, abra a massa com um rolo e disponha numa forma de fundo amovível. Ou então pegue em pedaços da massa com as mãos e vá preenchendo a forma.
Com um garfo, faça vários furos por toda a massa e leve ao congelador enquanto pré-aquece o forno a 200ºC por 10 minutos.
Leve a massa ao forno por 7 minutos.
Retire a massa do forno, que deve continuar ligado, e reserve enquanto prepara o recheio.
Preparação do Recheio
Frite o bacon até ficar quase dourado. Escorra em papel absorvente e reserve.
Numa vasilha, misture os ovos com o leite e o creme de leite (natas).
Tempere com sal, pimenta-do-reino e noz moscada.
Acrescente o bacon, misture bem e disponha por cima da massa já pré-assada.
Espalhe o queijo por cima do recheio e leve ao forno a 180ºC por 35/40 minutos (ou até a massa e o topo dourar). Para ver se a quiche está cozida basta fazer o teste do palito.
E está pronta uma deliciosa Quiche Lorraine!
Algumas Notas:
- Se não quiser fazer a massa pode optar por uma massa quebrada de compra.
- Escolha nata líquida fresca (creme de leite no Brasil) que adicionará maciez à sua preparação.
- Para uma versão mais leve, pode substituir o bacon por quadrados de presunto ou fiambre.
- Para a quiche ter um efeito gratinado, costuma adicionar-se queijo ralado por cima. Se quiser, contudo, seguir a receita da tradicional quiche Lorraine, não pense nisso nem por um segundo (corre o risco de incorrer na ira dos puristas)!
- Mas não se aflija porque há muitas variações da quiche Lorraine. Assim, se adicionar queijo (ralado ou não) à sua preparação, obterá uma Quiche de Vosges, se adicionar cebola, terá uma quiche alsaciana.
- Pode acompanhar a Quiche Lorraine com uma salada verde ou uma salada mista e terá assim uma refeição rápida e fácil.
- A Quiche Lorraine combina com vinhos brancos secos e frutados. Assim, se estiver em França, pode optar por um vinho branco da Alsácia: Riesling ou Pinot Blanc, que pela sua frescura e acidez equilibram a riqueza do creme, ou por um Chardonnay (sem carvalho), ou por um Bourgogne Aligoté, ou ainda por um Mâcon-Villages. Ainda pode optar por um vinho branco do Loire: como um Sancerre ou um Sauvignon da Touraine porque trazem uma vivacidade agradável.
- Se estiver em Portugal, as sugestões são as seguintes: Brancos portugueses: Encruzado (Dão), Arinto (Lisboa ou Bucelas), vinho Verde (Alvarinho ou Loureiro mais estruturado) ou Tintos leves (se preferir): Baga, Tinta Roriz/Jaen (Dão).
terça-feira, julho 01, 2025
Nó em Espiral: Macramé
segunda-feira, junho 30, 2025
Utz
Utz, é um livro do escritor Bruce Chatwin (1940 - 1989) que foi um romancista e escritor de viagens inglês.
Bruce Chatwin é um dos mais aclamados escritores de literatura de viagens de sempre. Foi jornalista do Sunday Times Magazine durante vários anos, e a carta de demissão que mandou ao seu superior ficou célebre – nela lia-se simplesmente: "Fui para a Patagónia."
O seu livro mais celebre é, Na Patagónia, um clássico da literatura contemporânea, relato de viagem e retrato da solidão dos grandes territórios do sul do mundo. A sua carreira literária foi curta (mais longa terá sido a de viajante), mas de enorme brilho. Os seus livros, mais conhecidos são: O Vice-Rei de Ajudá, O Que Faço Eu Aqui?, Utz, Os Gémeos de Black Hill, Anatomia da Errância ou Regresso à Patagónia (com Paul Theroux).
Ao cuidar da sua coleção de porcelanas de Meissen, Kaspar Utz encontrou um refúgio contra as adversidades do século XX. E apesar das restrições sentidas na Checoslováquia durante a Guerra Fria, Utz afirma a sua individualidade nesta devoção às preciosas peças.
Autorizado a sair do país uma vez por ano, Utz considera repetidamente a possibilidade de desertar. Porém, não podendo levar consigo as porcelanas, refém do regime e da coleção de Meissen, regressa sempre a casa - um microcosmo povoado de pequenas e frágeis figuras, que constituem para o seu proprietário um mundo mais real do que o próprio mundo.
domingo, junho 29, 2025
Oração a São Pedro
eu te peço, rogo, imploro,
que abras as portas dos meus caminhos,
que se fecharam diante de mim,
atrás de mim,
à minha direita e à minha esquerda.
os caminhos financeiros,
os caminhos profissionais,
com as tuas 7 chaves de ferro,
e concede-me a graça de poder viver sem obstáculos.
tu que sabes todos os segredos do céu e da terra,
ouve a minha oração e atende a prece que te dirijo.
Que assim seja.














