quarta-feira, janeiro 01, 2025

My Dear Acquaintance (Happy New Year)”

Com votos de um feliz Ano Novo proponho-lhe que ouça Peggy Lee em "My Dear Acquaintance (Happy New Year)".

A canção foi originalmente escrita para um musical autobiográfico que Peggy Lee levou à cena na Broadway em 1983. Acabou por ser excluída do espetáculo e guardada numa gaveta por mais de vinte anos e apenas editada postumamente. Foi incluída na coletânea Christmas With Peggy Lee, de 2006, e logo no ano seguinte teve uma nova versão impecável feita por Regina Spektor

O texto é um brinde a quem nos acompanha nas 12 badalas, seja quem desejamos ter próximo, seja quem simplesmente calha estar próximo. Em resumo, uma declaração universal de amor ao próximo.

terça-feira, dezembro 31, 2024

Let’s Start the New Year Right

Proponho-lhe que ouça Bing Crosby em "Let’s Start the New Year Right".

Oitenta e dois anos depois, a receita continua infalível: 
"Kissing the old year out
Kissing the New Year in
Let's watch the old year die  
With a fond goodbye  
And our hopes as high 
As a kite." 

Escrita por Irving Berlin e interpretada por Bing Crosby, "Let’s Start the New Year Right" escutou-se pela primeira vez em 1942, no filme Holiday Inn, com Marjorie Reynolds e Fred Astaire. Foi editada como lado B de "White Christmas", que fazia parte da mesma banda sonora e que ganhou o Óscar de Melhor Canção Original desse ano.

New Year’s Eve

Com votos de um excelente 2025 não deixe de ouvir Tom Waits em "New Year’s Eve".

Esta canção está incluída no álbum Bad As Me, de 2011, e soa exatamente ao que se esperaria que soasse uma canção de Tom Waits sobre a noite de Ano Novo: uma balada capaz de emprestar charme a uma história de decadência, que nos deixa a suspirar pelo que lá vai e pelo que ainda possa vir, e que parece difícil de cantar sem um copo na mão. 

No refrão, Waits consegue incorporar a toada tradicional escocesa "Aung Lang Syne", que é um clássico absoluto de fim de ano.

segunda-feira, dezembro 30, 2024

Tempo Certo

De uma coisa podemos ter certeza:
de nada adianta querer apressar as coisas;
tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto.
Mas a natureza humana não é muito paciente.
Temos pressa em tudo e aí acontecem
os atropelos do destino,
aquela situação que você mesmo provoca,
por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer:
Qual é esse tempo certo?

Bom, basta observar os sinais.
Quando alguma coisa está para acontecer
ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do cotidiano
enviarão sinais indicando o caminho certo.
Pode ser a palavra de um amigo,
um texto lido, uma observação qualquer.
Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará
de colocar você no lugar certo,
na hora certa, no momento certo,
diante da situação ou da pessoa certa.

Basta você acreditar que nada acontece por acaso. Talvez seja por isso que você esteja
agora lendo estas linhas.
Tente observar melhor o que está a sua volta.
Com certeza alguns desses sinais
já estão por perto e você nem os notou ainda.
Lembre-se, que o universo sempre
conspira a seu favor quando você possui um
objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.
Paulo Coelho

domingo, dezembro 29, 2024

Tribes on the Edge

"Tribes on the Edge", é um documentário (2019) da cineasta e ativista Céline S. Cousteau, sobre a Amazónia.
Céline S. Cousteau, é neta do consagrado Jacques-Yves Cousteau, documentarista, cineasta, oceanógrafo e inventor conhecido pelas suas viagens de pesquisa a bordo do navio Calypso.
"Tribes on the Edge", explora os temas atuais de ameaças à terra e questões de direitos humanos dos povos indígenas.
Mais do que um filme, tornou-se um movimento impulsionado por um esforço apaixonado para produzir um impacto tangível no Javari (Amazónia) por meio de iniciativas de educação, defesa e ativismo.
Os seres humanos e a natureza estão intimamente interligados. Onde há destruição ambiental, os seres humanos sofrem. Na Amazónia, onde há comunidades indígenas, não há desflorestação. Se elas desaparecem, perdem-se também os guardiões dos ecossistemas vitais.
Com mais de 85.000 km2 (uma área do tamanho de Portugal), o Vale do Javari é o segundo maior território indígena do Brasil e abriga 5000 povos indígenas de 6 tribos, assim como a maior população de pessoas que vivem sem contacto com o mundo exterior em toda a Amazónia. Embora o Javari tenha sido designado para as tribos que lá vivem, há uma pressão maior para aumentar a extração de recursos nocivos do que em outras partes da Amazónia o que tem levado à degradação ambiental. 

Sinopse:  
Mais do que uma narrativa da realidade tribal na Amazónia, "Tribes on the Edge" sugere a história universal da nossa tribo humana e como o nosso futuro está entrelaçado com a natureza. Esta é uma história que invoca a importância crítica do respeito e do cuidado – para a terra, a cultura e a humanidade. A nossa sobrevivência pode depender disso.