sábado, janeiro 04, 2025

Dongtan: Uma cidade da Coreia do Sul

Dongtan ou Hwasong em coreano, é uma cidade com muitas lojas e restaurantes, situada na província de Gyeonggi, na Coreia do Sul. É uma cidade nova, que tinha uma população de 406.036 em 2024, com muitos parques e muito bem cuidada. Possui a maior área de terras agrícolas de qualquer cidade ou condado da província de Gyeonggi. A Fortaleza de Hwaseong está localizada nas proximidades de Suwon.

Tem também 4 arranha-céus residenciais de 70-80 andares que são chamados coletivamente de Metapolis e contêm um shopping center. 

Dongtan dispõe também do comboio de alta velocidade Suseo–Pyeongtaek (SRT) que vai da estação Suseo até a estação Jije . O metropolitano com 52,3 km de comprimento é o terceiro mais longo do mundo. Também tem o túnel mais longo para um metro que vai a uma velocidade de 300 km/h (190 mph).

A estação Dongtan é o terminal da primeira linha do comboio de alta velocidade GTX, que entrou ao serviço em março de 2024.

Se quiser conhecer melhor esta cidade coreana não deixe de fazer agora uma viagem virtual até Dongtan através dos vídeos abaixo.
Aqui vai o primeiro.
Agora veja o segundo vídeo.

sexta-feira, janeiro 03, 2025

Amanhã

Numa homenagem ao Duo Ouro Negro, ouça a canção Amanhã, nas vozes de Janita Salomé, Filipa Pais, Ritinha Lobo, Yami, Manuel d'Oliveira, Filipe Raposo e Kiné (Muxima).

Amanhã, aiué, vou acender uma vela da Muxima
Amanhã levo para os meus santos flores de acácias
Amanhã peço para toda gente que me estima
Amanhã peço pro novo dia que virá, amanhã vou

Amanhã
Peço ao meu lema que faça com que eu volte
A morar na terra amada que me viu nascer

Quero chegar de madrugada
Para ver o sol raiar
Quero chegar de madrugada, ô
Pra ninguém ver se eu chorar
Quero chegar de madrugada, ô
Pra ninguém ver se eu chorar

Vou andar por aí com o meu violão
Vou à Mutamba, tomo um machimbombo qualquer
Por ma curia a naqui, sou igual a toda a gente
Na linha da Terra Nova, só paro lá no musseque
Com a minha gente, entre mufete e conversa
E de madrugada, com Catembe e com Caguitas

Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair
Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair

Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair
Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair
Amanhã (que é que vai fazer amanhã, irmão?)
Vou acender uma vela da Muxima
Amanhã levo a todos meus santos flores de acácias (lindo)
Amanhã peço pra toda gente que me estima (amizade em primeiro lugar)
Amanhã peço pro novo dia que virá, amanhã, ô
Amanhã
Peço ao meu lema que faça com que eu volte
A morar na terra amada que me viu nascer

Quero chegar de madrugada
Para ver o sol raiar
Quero chegar de madrugada, ô
Pra ninguém ver se eu chorar
Quero chegar de madrugada, ô
Pra ninguém ver se eu chorar

Vou andar por aí (Luanda está linda) com o meu violão
Vou à Mutamba, tomo um machimbombo qualquer
Por ma curia a naqui, sou igual a toda a gente
Na linha da Terra Nova, só paro lá no musseque
Com a minha gente, entre mufete e conversa
E de madrugada, com Catembe e com Caguitas

Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair
Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair

Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair
Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair

Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair
Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair

Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair
Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair

Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair
Zag, zag, zag, zag
Zanga-zuzi até cair

quinta-feira, janeiro 02, 2025

O Pátio, o Beco e a Rua da Bempostinha

O nome do Pátio deriva da sua localização ser no Beco do mesmo nome, ou seja, fica no Beco da Bempostinha, freguesia de Arroios.

Já a denominação de Rua da Bempostinha surge só em 1707. No entanto, é provável que esta rua tenha uma história mais antiga como pode ver aqui.


Arroios é uma freguesia portuguesa do município de Lisboa, pertencente à Zona Centro da capital, com 2,13 km² de área e 33 055 habitantes. A densidade populacional é de15 518,8 hab/km².

Esta freguesia foi criada no âmbito da reorganização administrativa de Lisboa de 2012, que entrou em vigor após as eleições autárquicas de 2013, resultando da agregação das antigas freguesias de São Jorge de Arroios e Pena com a quase totalidade do território da antiga freguesia dos Anjos, para além de uma pequena parcela de território anteriormente pertencente à extinta freguesia de São José.

quarta-feira, janeiro 01, 2025

Feeling Good

Com votos de um Feliz Ano Novo proponho-lhe que ouça a cantora Nina Simone em "Feeling Good"

Esta canção tem tanto a ver com o dia de Ano Novo como com qualquer alvorada. Simbolicamente, porém, não haverá melhor manhã para a escutar do que a do primeiro dia do ano que se segue. 
É um hino de resistência e recomeço. Foi composto pelos ingleses Anthony Newley e Leslie Bricusse para o musical The Roar of the Greasepaint – The Smell of the Crowd, de 1964, e eternizado na interpretação que Nina Simone fez para o álbum I Put a Spell on You, editado logo no  ano seguinte. 
Se preferir, tem a versão mais eletrónica dos Muse, a versão mais cool de Sammy Davis Junior, a versão mais gospel de Lauryn Hill, a mais adocicada de Michael Bublé, ou até a instrumental de John Coltrane
Mas dificilmente alguém vai discordar de que a versão definitiva é mesmo esta.
Não deixe de a ouvir. Vale mesmo a pena.

My Dear Acquaintance (Happy New Year)”

Com votos de um feliz Ano Novo proponho-lhe que ouça Peggy Lee em "My Dear Acquaintance (Happy New Year)".

A canção foi originalmente escrita para um musical autobiográfico que Peggy Lee levou à cena na Broadway em 1983. Acabou por ser excluída do espetáculo e guardada numa gaveta por mais de vinte anos e apenas editada postumamente. Foi incluída na coletânea Christmas With Peggy Lee, de 2006, e logo no ano seguinte teve uma nova versão impecável feita por Regina Spektor

O texto é um brinde a quem nos acompanha nas 12 badalas, seja quem desejamos ter próximo, seja quem simplesmente calha estar próximo. Em resumo, uma declaração universal de amor ao próximo.

terça-feira, dezembro 31, 2024

Let’s Start the New Year Right

Proponho-lhe que ouça Bing Crosby em "Let’s Start the New Year Right".

Oitenta e dois anos depois, a receita continua infalível: 
"Kissing the old year out
Kissing the New Year in
Let's watch the old year die  
With a fond goodbye  
And our hopes as high 
As a kite." 

Escrita por Irving Berlin e interpretada por Bing Crosby, "Let’s Start the New Year Right" escutou-se pela primeira vez em 1942, no filme Holiday Inn, com Marjorie Reynolds e Fred Astaire. Foi editada como lado B de "White Christmas", que fazia parte da mesma banda sonora e que ganhou o Óscar de Melhor Canção Original desse ano.

New Year’s Eve

Com votos de um excelente 2025 não deixe de ouvir Tom Waits em "New Year’s Eve".

Esta canção está incluída no álbum Bad As Me, de 2011, e soa exatamente ao que se esperaria que soasse uma canção de Tom Waits sobre a noite de Ano Novo: uma balada capaz de emprestar charme a uma história de decadência, que nos deixa a suspirar pelo que lá vai e pelo que ainda possa vir, e que parece difícil de cantar sem um copo na mão. 

No refrão, Waits consegue incorporar a toada tradicional escocesa "Aung Lang Syne", que é um clássico absoluto de fim de ano.

segunda-feira, dezembro 30, 2024

Tempo Certo

De uma coisa podemos ter certeza:
de nada adianta querer apressar as coisas;
tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto.
Mas a natureza humana não é muito paciente.
Temos pressa em tudo e aí acontecem
os atropelos do destino,
aquela situação que você mesmo provoca,
por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer:
Qual é esse tempo certo?

Bom, basta observar os sinais.
Quando alguma coisa está para acontecer
ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do cotidiano
enviarão sinais indicando o caminho certo.
Pode ser a palavra de um amigo,
um texto lido, uma observação qualquer.
Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará
de colocar você no lugar certo,
na hora certa, no momento certo,
diante da situação ou da pessoa certa.

Basta você acreditar que nada acontece por acaso. Talvez seja por isso que você esteja
agora lendo estas linhas.
Tente observar melhor o que está a sua volta.
Com certeza alguns desses sinais
já estão por perto e você nem os notou ainda.
Lembre-se, que o universo sempre
conspira a seu favor quando você possui um
objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.
Paulo Coelho

domingo, dezembro 29, 2024

Tribes on the Edge

"Tribes on the Edge", é um documentário (2019) da cineasta e ativista Céline S. Cousteau, sobre a Amazónia.
Céline S. Cousteau, é neta do consagrado Jacques-Yves Cousteau, documentarista, cineasta, oceanógrafo e inventor conhecido pelas suas viagens de pesquisa a bordo do navio Calypso.
"Tribes on the Edge", explora os temas atuais de ameaças à terra e questões de direitos humanos dos povos indígenas.
Mais do que um filme, tornou-se um movimento impulsionado por um esforço apaixonado para produzir um impacto tangível no Javari (Amazónia) por meio de iniciativas de educação, defesa e ativismo.
Os seres humanos e a natureza estão intimamente interligados. Onde há destruição ambiental, os seres humanos sofrem. Na Amazónia, onde há comunidades indígenas, não há desflorestação. Se elas desaparecem, perdem-se também os guardiões dos ecossistemas vitais.
Com mais de 85.000 km2 (uma área do tamanho de Portugal), o Vale do Javari é o segundo maior território indígena do Brasil e abriga 5000 povos indígenas de 6 tribos, assim como a maior população de pessoas que vivem sem contacto com o mundo exterior em toda a Amazónia. Embora o Javari tenha sido designado para as tribos que lá vivem, há uma pressão maior para aumentar a extração de recursos nocivos do que em outras partes da Amazónia o que tem levado à degradação ambiental. 

Sinopse:  
Mais do que uma narrativa da realidade tribal na Amazónia, "Tribes on the Edge" sugere a história universal da nossa tribo humana e como o nosso futuro está entrelaçado com a natureza. Esta é uma história que invoca a importância crítica do respeito e do cuidado – para a terra, a cultura e a humanidade. A nossa sobrevivência pode depender disso.