Álbuns de Família: Fotografias da diáspora africana em Portugal é uma exposição temporária, patente no Padrão dos Descobrimentos, a partir de hoje até 30 novembro 2024, que reúne fotografias da autorrepresentação da diáspora africana em Portugal do período entre 1975 e os dias de hoje.
São "álbuns de família" com as imagens que os portugueses afrodescendentes e os africanos registaram de si próprios e das suas comunidades desde 1975, data das independências dos países africanos de colonização portuguesa.
Ouça a cantora brasileira Simone em Liberdade, Liberdade Abre as Asas Sobre nós/ O Amanhã (Áudio Oficial).
Liberdade!, Liberdade! Abre as asas sobre nós E que a voz da igualdade Seja sempre a nossa voz;
Liberdade!, Liberdade! Abre as asas sobre nós E que a voz da igualdade Seja sempre a nossa voz;
Vem, vem reviver comigo amor O centenário em poesia Nesta pátria mãe querida O império decadente, muito rico incoerente Era fidalguia e por isso que surgem
Surgem os tamborins, vem emoção A bateria vem, no pique da canção E a nobreza enfeita o luxo do salão, Vem viver
Vem viver o sonho que sonhei Ao longe faz-se ouvir Tem verde e branco por aí Brilhando na Sapucaí e da guerra
Da guerra nunca mais Esqueceremos do patrono, o duque imortal A imigração floriu, de cultura o Brasil A música encanta, e o povo canta assim e da princesa
Pra Isabel a heroína, que assinou a lei divina Negro dançou, comemorou, o fim da sina Na noite quinze e reluzente Com a bravura, finalmente O Marechal que proclamou foi presidente
Liberdade!, Liberdade! Abre as asas sobre nós E que a voz da igualdade Seja sempre a nossa voz,
Liberdade!, Liberdade! Abre as asas sobre nós E que a voz da igualdade Seja sempre a nossa voz
Vem, vem reviver comigo amor O centenário em poesia Nesta pátria mãe querida O império decadente, muito rico incoerente Era fidalguia e por isso que surgem
Surgem os tamborins, vem emoção A bateria vem, no pique da canção E a nobreza enfeita o luxo do salão, Vem viver
Sobre esta página escrevo teu nome que no peito trago escrito laranja verde limão amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento primavera pátria exílio.
Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio onde já fui marinheiro naufragado no teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade. E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.
Esta chama ateada no meu peito por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo por quem livre sou cativo.
Sobre esta página escrevo o teu nome: liberdade. Manuel Alegre- A Praça da Canção.
Poesia De Cor é a maior plataforma de Vídeo Poemas narrados em português por uma criança. É um Canal de Poesia inédito e único no mundo criado por uma criança para crianças e adultos. Todas as semanas um novo poema.
Nestes 50 anos do 25 de Abril ficam aqui alguns poemas ditos por crianças:
E agora mais alguns poemas na voz dos elementos da Comunidade Educativa do Agrupamento de Escolas de Monserrate, resultantes do projeto: 25 dias de abril, 25 poemas.
O 1º é: ABRIL, um poema de José Fanha na voz da professora Primavera Alves.
O 2º é: Abril de sim, Abril de não, um poema de Manuel Alegre, na voz de Júlia Afonso do 11.º I.
O 3º é: Um poema de 1963 (parte da Trova do Vento Que Passa), que continua a fazer sentido. Porque não temos de calar a desgraça, porque é tempo de resistir e de saber dizer «Não!» por Leonor Rodrigues e Tomás Marques do 12 E.
"Os 50 anos do 25 de Abril devem ser um momento de passagem de testemunho, dos que lutaram contra a ditadura e construíram a Democracia aos que nasceram em Liberdade".
Em baixo pode ver o Filme Institucional das Comemorações em 2024.
A RTP também se junta "à festa dos 50 Anos do 25 de Abril com a sua homenagem e o seu contributo para estas comemorações de 50 anos de Democracia em Portugal. Pode clicar aqui num site especial, agregador dos muitos conteúdos de televisão, rádio e digital, que o Serviço Público de Media produziu e vai continuar a produzir durante este ano sobre os 50 Anos do 25 de Abril. Desde um vasto acervo do Arquivo RTP, a programas, podcast e espetáculos novos, com o mote da revolução dos Cravos".
"A Cor da Liberdade" (2024) é um filme realizado por Júlio Pereira com o argumento e produção de Filipa Patrício, que estreou em março no Museu do Neo Realismo, em Vila Franca de Xira.
Sinopse:
"A Cor da Liberdade" é um documentário que parte da história de José Pedro Soares, ex-preso político que foi detido e torturado pela PIDE entre 1971 e 1974, e contextualiza Portugal e a sua realidade social à época, através das memórias de ex-presos políticos, historiadores, jornalistas e artistas. Transmite uma mensagem de luta e diferentes formas de resistência que é urgente conhecer e preservar.
Não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser desta terra em que nasci. Embora ao mundo pertença e sempre a verdade vença, qual será ser livre aqui, não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade, é quase um crime viver. Mas, embora escondam tudo e me queiram cego e mudo, não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.
Com a chegada dos muçulmanos à Península Ibérica no início do século VIII, terá chegado também a açorda. Nos dois tratados conhecidos de culinária hispano-árabe da época, encontram-se várias receitas de pratos classificados como thurûd, açordas. Em algumas dessas receitas, o pão é tratado de forma a produzir um género de migas, ou seja, o pão é cozinhado de forma a produzir uma pasta.
As Migas Gatas são um prato característico do Alentejo e património cultural no domínio da nossa gastronomia. Também chamadas de Migas de Azeite, já que esta gordura vegetal substitui a banha de porco, são elaboradas com fatias de pão duro amolecido em água quente e cozinhado em azeite, até se obter uma bola enxuta e consistente, com uma crosta exterior levemente dourada.
Fazem-se geralmente para aproveitar pão duro. Existem variantes desta receita: pode juntar-se bacalhau cozido e desfiado e um pouco de vinagre, ou ovos migados.
Ingredientes: Pão, alho, azeite, sal.
Preparação: Corta-se o pão em fatias finas que se acamam num tacho de barro. Introduzem-se os dentes de alho pisados, tempera-se com sal grosso e regam-se com água a ferver. Abafam-se para que o pão amoleça. Passados uns minutos escorre-se a água e com uma colher de pau esmaga-se o pão. Faz-se então uma cova ao centro e deita-se aí o azeite. Leva-se o tacho ao lume e, sempre com a colher de pau, vão-se ajeitando as migas em forma de bola. Quando se conseguir obter esta bola, as migas estão prontas.
Numa tigela com o pão cortado às fatias muito finas, verta a água de cozer o dito, a ferver, e tape até que o pão a absorva bem. Com uma colher de pau esmigalhe o pão e junte-lhe alho cru muito bem esmagado, uma boa golada de azeite e um cheiro, a gosto, de vinagre. Mexa bem, controlando a consistência das migas. No final, junte-lhes o bacalhau desfiado. Pode enriquecer com ovo cozido às rodelas.
Acompanha, e bem, com azeitonas e, claro, um bom vinho, ao gosto de quem as come.
Meu amor – assim começavam quase sempre os poemas de que menos conseguia gostar. Mas é verdade (a verdade e a retórica nunca se entenderam) que um bando de gaivotas atravessa o pouco céu que vai da Sé aos Clérigos.
Tu dormes; nunca estivemos aqui. A cortina por levantar, de uma amarelo duvidoso, a varanda sobre ruínas, casas onde morou gente, telhados abatidos que me servem de cinzeiro. Tu dormes, rosto abertamente escondido sob lençóis brancos, almofadas com brasão, espelhos dos anos vinte.
Não sabes, não sabemos, de melhor castelo. Ignoras devagar os motivos que em breve nos farão descer do quarto 209, Grande Hotel de Paris, atentos aos primeiros sinais do nada.
E assim, meu amor, acaba este poema.
Manuel de Freitas,Qui passe, for my Ladye, edição do Autor, Lisboa, 2005.
Amor de Perdição(Memórias duma família) é um livro do escritor português Camilo Castelo Branco(se quiser conhecer a resenha do livro basta clicar aqui), recomendado para os alunos do 11º ano.
Fruto do romantismo exacerbado da própria vida do autor, Amor de Perdição, uma das suas mais importantes obras e que celebrizou a sua escrita, permanece uma das mais eternas histórias de amor da literatura portuguesa. O romance trágico de Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, com Mariana da Cruz a formar o triângulo amoroso, tem sido e é ainda hoje, alvo de várias adaptações ao cinema e ao teatro.
Da filmografia do Amor de Perdição deixo-lhe aqui um excerto do filme realizado (1921) por Georges Pallu.
Outra adaptação cinematográfica do romance homónimo de Camilo Castelo Branco foi realizada por António Lopes Ribeiro em 1943. Conta com António Vilar no papel de Simão Botelho, uma jovem Carmen Dolores como Teresa de Albuquerque e António Silva como João da Cruz. É considerada uma das mais fidedignas adaptações da famosa obra camiliana, tendo o diálogo sido respeitado quase na íntegra. É o filme de estreia de Carmen Dolores, que contava apenas com 19 anos na altura das rodagens.
Agora proponho-lhe que veja um depoimento de Pedro Bandeira Freire e de Manoel de Oliveira, bem como um excerto do filme Amor de Perdição, realizado pelo reconhecido cineasta português Manoel de Oliveira, em1978. Este é um excerto do documentário Novo Cinema Cinema Novo, da série História do Cinema Português, 1998, prod. Acetato Filmes.
Há telhados e telhados... Há até quem diga que determinada pessoa tem telhados de vidro...
Mas, o que nos trás hoje aqui, são os Telhados de Lisboa. Telhados que até foram pintados (por Maluda) e cantados em fado, por Hermínia Silva e Tristão da Silva, como pode ver nos vídeos abaixo.
Lisboa é uma cidade colorida. As cores vão do branco, ao laranja, ao ocre, ao pêssego, ao amarelo, ao verde, ao azul e ao vermelho. Lisboa é a cidade do Tejo, das colinas, das calçadas, mas também dos telhados. Dos telhados da cor do tijolo.
Lisboa - Maluda
Os Telhados de Lisboa são parte integrante da identidade da cidade que deve ser preservada e promovida.
Este bolo é um doce típico da doçaria tradicional portuguesa. É originário de Alcáçovas, uma encantadora vila alentejana do concelho de Viana do Alentejo.
São vários os doces conventuais que marcam a identidade do concelho de Viana do Alentejo. Segundo alguns registos, já no século XV doces como a Enxovalhada, o Bolo Real e o Bolo Conde de Alcáçovas eram conhecidos e apreciados e ainda hoje são confeccionados de forma tradicional.
Hoje deixo-lhe a receita do Bolo do Conde de Alcáçovas de Joana Barrios, divulgada no 24 Kitchen.
Ingredientes: 6 ovos 250g de açúcar Manteiga q.b. 250g de amêndoa triturada 250g de doce de gila Doce de Ovos: 12 gemas 200g de açúcar 100ml de água Fios de ovos: 500g de açúcar 500ml de água 6 gemas Merengue francês: 12 claras 12 colheres de sopa de açúcar
Preparação: 1. Para o bolo, pré-aqueça o forno a 150ºC e prepare uma forma de aro amovível com manteiga e papel vegetal. 2. Comece por separar as gemas das claras; bata as claras em castelo bem firme e reserve. 3. Coe as gemas e bata-as; junte o açúcar e bata até obter um creme bem fofo; acrescente a manteiga cortada em cubos, novamente, enquanto bate e junte a amêndoa triturada e o doce de gila; misture tudo muito bem e comece a envolver as claras em castelo, lentamente, sem bater. 4. Leve ao forno durante cerca de 40 minutos; retire, desenforme e deixe arrefecer enquanto prepara os próximos elementos. 5. Para o doce de ovos, funda o açúcar na água até atingir o ponto espadana; acrescente as gemas coadas e mexa até engrossar; retire e reserve até usar. 6. Para os fios de ovos, comece por fundir a água e o açúcar até que esta comece a ficar espumosa. 7. Separe as gemas das claras e coe-as; transfira para um coador chinês ou para um saco de pasteleiro e coza os fios na calda de açúcar; retire e reserve. 8. Para o merengue francês, comece por bater as claras em castelo; assim que começarem a ficar espumosas, comece a introduzir o açúcar; o merengue está pronto quando as claras estiverem a fazer picos. 9. Para montar este bolo é só cobrir, primeiramente, com o doce de ovos, depois com o merengue e, por fim, com os fios de ovos.
Proponho-lhe que ouça, mais uma vez, a belíssima voz da cantora (sul africana) Kimmy Skota em Casta Diva (Vincenzo Bellini: Norma, Ato 1), num espetáculo de André Rieu em Maastricht, em 2012.
Era um galo azul na manhã do Porto. O campo com castelo em ruínas e os patos no charco. O banho sob a ponte do Senhor Dom Luís a luta espreitando da muralha. S. Jorge S. Jorge por quem gritam os portugueses.
Foi uma cena devoniana de grande efeito os peixes devorando o rei vindo de Itália romântico românticas são as cabras das Montanhas Rochosas criaturas de Camilo fazendo comércio e indo ainda hoje setembro de setenta e oito de bigode encerado criada fardada levando o carrinho de bebé rodas altas capotinha azul. A mulher envolta em rendas negras. Vão jantar na varanda sobre o rio. O cor de rosa os pequenos nevoeiros.
O Porto é descer descer até ao Douro e o retrato de uma mulher tocando arco por detrás de uma janela de Matosinhos porque cinzentos eram os dias mais os poemas do Nobre. Vou de azulejo em azulejo não há nenhuma igreja nenhum café onde não entre. O Porto mais as escadas da Lello as calhas espaçadas dos eléctricos o galo azul tão azul nas manhãs de S. Lázaro no meio-dia dos passeios de tão azul o quero pelos cinzentos dias.
Do azul da torbenite crosta de prismas entrelaçados cidade mais próxima da Primavera de Alice que de Lisboa fica longe é imoral que lá não possas ir ao menos ver Pousão e ouvir o bispo
Uma das praias mais famosas (e bonitas) do mundo é a praia de Elafonisi, situada no sudoeste da ilha de Creta, na Grécia (como pode ver nos vídeos abaixo). O motivo? Tem areia cor de rosa - embora não seja a única do género que se destaca por ter uma tonalidade diferente.
Fica na costa sudoeste de Chania, uma das cidades mais encantadoras da ilha e uma das melhores bases para explorar Creta.
Com águas rasas, areias tingidas de rosa claro e dunas extensas, Elafonisié muito procurada por turistas e considerada uma das melhores praias da Europa. O mar de Elafonisi tem uma tonalidade azul esverdeada perfeita e super atrativa para um dia de verão.
A praia está ligada a uma reserva natural, que abriga uma variedade de plantas e animais raros, incluindo tartarugas marinhas cabeçudas.
O Retorno do Filho Pródigo é uma pintura à óleo de Rembrandtque descreve de forma perfeita o amor de um pai pelo seu filho. Está entre as últimas obras do mestre holandês, possivelmente completada dois anos antes da sua morte, em 1669. A cena evoca o momento em que um pai recebe de volta o seu filho que estava perdido, de acordo com a Parábola do Filho Pródigo, contada por Jesus Cristo na Bíblia (em Lucas 15:11–32, a Parábola do Filho Pródigo).
Rembrandt (1606 - 1669) foi um pintor e gravurista holandês. É geralmente considerado um dos maiores nomes da história da arte europeia e o mais importante da história holandesa, e por alguns, como o maior pintor de todos os tempos.
Hoje apresento-lhe mais um género de mangá: o Yaoie o Yuri.
Estas histórias aos quadradinhos destinadas a adolescentes (dos 16 aos 18 anos), focam-se em relações homoafetivas entre dois homens (Yaoi) ou duas mulheres (Yuri). Os temas destas histórias podem envolver comédia, drama ou até aventura.
Alguns exemplos deste tipo de mangás: Verão, Citrus (Yuri) e Loveless (Yaoi).
Divina Certeza é um mini documentário realizado por Rita Grazina com roteiro deLeo Middea e Rita Grazina.
Entre os dias 20 e 30 de maio de 2019 o músico e cantor brasileiro Leo Middea foi para as ruas pedir dinheiro para conseguir gravar o seu terceiro álbum. Assim, o álbum "Vicentina" acabou por estrear em setembro de 2019.
Veja, aqui em baixo, como foi todo este processo. Não perca. Vale bem a pena!
Saiba como uma mulher madura pode ficar chique com jeans, através das sugestões de mais um vídeo da influencer brasileira Luciane Cachinski.
Luciane Cachinski é uma influencer e youtuber brasileira que se dedica a transmitir ao público feminino, com um humor peculiar, o que aprendeu sobre moda durante 27 anos.
Luciane é também proprietária da empresa Corte in Brazil, que fabrica, num pequeno atelier familiar, uma coleção feminina básica em malha.
No vídeo de hoje Luciane Cachinski mostra-lhe que os jeans são peças atemporais, que nunca saiem de moda, independentemente da idade. Por isso, é possível usar jeans em qualquer idade e ainda ficar muito estilosa e chique.
Muitas vezes pensamos que os jeans são peças mais casuais e despojadas. Contudo, com as combinações certas e alguns truques de estilo, é possível criar looks incríveis e super elegantes com estas peças tão versáteis. Se ainda tem dúvidas sobre como usar os jeans de forma sofisticada, veja o vídeo de hoje que lhe dá várias dicas e inspirações para looks de arrasar!
O Domingo de Pascoela ocorre sete dias depois da Páscoa, correspondendo ao domingo seguinte ao Domingo de Páscoa, também chamado Dia da Misericórdia de Deus, oitava da Páscoa ou Quasímodo.
Estas duas últimas designações, embora ainda se usem, eram mais utilizadas antigamente, celebrando-se a oitava noutras liturgias importantes da Igreja, prática caída em desuso aquando da reforma do calendário religioso após o Concílio do Vaticano II.
A Pascoela simboliza o prolongamento do próprio domingo de Páscoa, numa atitude festiva da Igreja e dos fiéis, podendo dizer-se que representa uma espécie de diminutivo da palavra Páscoa.
Recorde-se que o batismo dos primeiros Cristãos adultos ocorria durante a Vigília Pascal, ritual que continua a manter-se, sendo a quadra da Páscoa a preferida desde os primórdios da religião cristã para se efetuarem os batismos dos catecúmenos.
Daí, chamar-se também – conquanto não já oficialmente – ao domingo de Pascoela o domingo In Albis (domingo branco), devido ao facto dos catecúmenos utilizarem (como hoje) vestimentas brancas no ato do batismo, celebrado depois, festivamente, por toda a semana que decorria desde o domingo de Páscoa ao domingo de Pascoela.
O domingo da Pascoela marcou também o calendário rural: era o dia em que "começava a sesta", um descanso de 1 ou 2 horas a que tinham direito os trabalhadores rurais durante as horas de canícula, horas que eram pagas. As Sestas ("buscar as Sestas" significava que entre a Pascoela e inícios do mês de setembro os trabalhadores tinham direito a ter duas horas de descanso à hora do almoço.) e eram uma parte indissociável das festas em honra da Senhora dos Prazeres.
Neste domingo, ia-se aos montes, a uma festa ou capela, para "esperar a sesta"; regressava-se com um ramo de flores silvestres ("a sesta") que se guardava em casa. No calendário católico, era a festa de Nª. Srª dos Prazeres.
Trata-se de uma invocação de origem popular, exclusivamente portuguesa, já registada no séc. XIV e instituída oficialmente pelo Papa para Portugal a pedido de D. João V (sec. XVIII) que apontou a sua importância na tradição portuguesa.
Foi das invocações mais assinaladas em todo o País. No distrito de Leiria há várias capelas e paróquias sob o orago "Senhora dos Prazeres", nomeadamente Alcaria e Aljubarrota.
É verdade. Existe mesmo. Esta praia com areia roxa é real e belíssima.
Há várias praias, por esse mundo fora, que têm cores de areia diferentes (verde, preto, rosa, etc.), como pode ver clicando aqui.
Esta maravilha natural salienta-se por ter um areal com uma tonalidade espetacular. Localiza-se nos Estados Unidos, e o areal tem uma particularidade: é o único do mundo onde a areia é roxa. A Pfeiffer Beach destaca-se também por estar isolada, ao contrário da maioria das praias mais turísticas da Califórnia.
Situada na Floresta Nacional Los Padres, na região montanhosa de Big Sur, na Califórnia, a Pfeiffer Beach é considerada uma "joia escondida" e uma maravilha natural. É a tonalidade que mais chama a atenção, embora não se saiba ao certo o porquê deste fenómeno.
Acredita-se, no entanto, que a cor púrpura seja o resultado da erosão das rochas (chamadas granadas de manganês) nas colinas e montanhas íngremes ao longo da costa, cujos sedimentos são arrastados até ao areal. As minúsculas lascas do minério são as responsáveis pelo espetáculo das cores, já que possuem uma tonalidade de roxo intenso. A cor é mais intensa em certas ocasiões, especialmente após um período de chuva.
É uma praia tranquila, de pequena dimensão (com cerca de 1.600 metros de extensão), conhecida pela areia roxa, as grandes formações rochosas e a vista deslumbrante.
É um destino de eleição para os surfistas porque as ondas que ali se formam convidam à prática deste desporto aquático.
Além da tonalidade diferente, outro dos atrativos que leva muitos turistas até Pfeiffer Beach é o Keyhole Rock, uma formação rochosa única - e um dos pontos mais fotografados da região. Trata-se de uma rocha em forma de arco (particularidade que lhe deu o nome), com uma abertura no meio, que foi esculpida ao longo dos anos pela força do mar.
O cenário é paraíso dos fotógrafos, principalmente ao final da tarde. Antes do ocaso, o sol fica emoldurado pela janela natural, produzindo uma imagem única.
Proponho-lhe que ouça hoje, uma canção que é uma verdadeira pérola da MPB. Música de Alfredo da Rocha Vianna Filho, o grande Pixinguinha, inicialmente uma composição instrumental. Anos depois, Otávio de Souza, criou-lhe uma letra primorosa. Pode também ouvir aqui uma versão na voz de Marisa Monte, do álbum Mais, de 1991, que foi o segundo disco da sua carreira.
Tu és Divina e graciosa, estátua majestosa Do amor, por Deus esculturada E formada com ardor Da alma, da mais linda flor, de mais ativo olor Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus Me fora tão clemente aqui neste ambiente De luz, formada numa tela, deslumbrante e bela O teu coração junto ao meu, lanceado Pregado e crucificado sobre a rósea cruz Do arfante peito teu
Tu és A forma ideal, estátua magistral, ó alma perenal Do meu primeiro amor, sublime amor Tu és De Deus, a soberana flor Tu és De Deus, a criação, que em todo coração sepultas o amor O riso, a fé, a dor, em sândalos olentes, cheios de sabor Em vozes tão dolentes, como um sonho em flor
És láctea estrela És mãe da realeza És tudo, enfim, que tem de belo Em todo resplendor da santa natureza
Perdão
Se ouso confessar que eu hei de sempre amar-te Ó flor, meu peito não resiste Ó meu Deus, quanto é triste A incerteza de um amor que mais me faz penar e em esperar Em conduzir-te um dia ao pé do altar
Jurar Aos pés do Onipotente, em prece comovente De dor, e receber a unção de tua gratidão Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos Hei de te envolver até meu padecer de todo fenecer
Mataram O Pianista (2024) é uma longa metragem de animação (dos géneros drama e história) realizada por Fernando TruebaeJavier Mariscal, que conta com as vozes de Jeff Goldblum, Abel Ayala, Roberta Wallach e Tony Ramos. Esta longa metragem baseia-se numa história verídica do Brasil e da ditadura militar.
Este filme documentário é uma co-produção internacional (Espanha, França, Países Baixos, Portugal e Peru) que recorda a vida e a trágica e misteriosa morte de um músico raro - Tenório Jr. - e de uma América Latina caótica.
Sinopse:
Com realização de Fernando Trueba e de Javier Mariscal – que já tinham feito dupla na realização de "Chico e Rita" –, este filme de animação segue Jeff Harris, um jornalista musical nova-iorquino, que decide investigar o desaparecimento do pianista brasileiro Tenório Cerqueira Júnior.
Um dos grandes nomes do samba-jazz, Tenório foi visto pela última em Buenos Aires (Argentina), numa digressão musical com os músicos Vinicius de MoraeseToquinho, alguns dias antes do golpe militar que aconteceria a 24 de Março de 1976.
Essa investigação faz Jeff embarcar numa jornada pela bossa nova brasileira, conhecendo a liberdade criativa que caracterizou esse movimento, mas também a brutalidade dos regimes ditatoriais que, durante as décadas de 1960/70 surgiram na América Latina.
A Série Cuida Bem de Mim é uma série de animação de 12 episódios produzida pela CNPDPCJ, no âmbito do projeto Adélia - Parentalidade Positiva. É destinada às crianças, aos pais e aos cuidadores, com sugestões para melhor encararem os desafios do crescimento e da educação.
Aborda temas que vão desde a importância do brincar, às regras e limites, passando pela comunicação assertiva, o medo, o autocontrolo, o bullying, o uso do telemóvel ou os videojogos, entre outros.
Ouça Janis Joplin em Get It While You Can (em The Dick Cavett Show -1970).
In this world, if you read the papers, darling You know everybody's fighting on with each other You got no one you can count on, dear Not even your own brother
So if someone comes along He's gonna give you some love and affection I'd say get it while you can, yeah Honey, get it while you can yeah Hey, hey, get it while you can Don't you turn your back on love, no, no
Don't you know when you're loving anybody, baby You're taking a gamble on a little sorrow But then who cares, baby 'Cause we may not be here tomorrow, no
And if anybody should come along He gonna give you any love and affection I'd say get it while you can, yeah Hey, hey, get it while you can Hey, hey, get it while you can Don't you turn your back on love No no no, no no no no no
Oh, get it while you can Honey get it when you're gonna wanna need it dear, yeah yeah Hey hey, get it while you can Don't you turn your back on love No no no, no no no no, get it while you can yeah I said hold on to somebody when you get a little lonely, dear
Hey hey, hold on to that man's heart Yeah, get it, want it, hold it, need it Get it, want it, need it, hold it Get it while you can Honey get it while you can, baby, yeah Hey hey, get it while you can Compositores: Graham Gouldman, Eric Stewart
Imprecisamente, como se a névoa fosse dos meus olhos, vejo o casario e as luzes da outra margem do rio. Mais à direita, ao longe, são já da névoa a praia, o mar. Ouve-se apenas o ronco do farol - um som molhado. Para o lado dos pinhais, anda a bruma a fazer medo e a pôr mais pressa nos passos de quem foge.
Não há luar, não há estrelas. De novo, olho para o rio. Não sei se o vejo: anda a névoa, já, com ele, e os meus olhos não dizem o que é bruma, o que é rio. E ela não pára, avança ao meu encontro.
Cerca-me. E eu tenho, só, orvalho nas árvores do jardim, gotas de água que se partem na alameda, o ar húmido que me trespassa, o molhado ronco do farol, os cabelos encharcados e pensamentos de névoa... Alberto de Serpa- Descrição
A Festa das Tochas Floridas, popularmente conhecida como Festa de Aleluia (ou dasFlores), é uma tradicional procissão católica que se realiza anualmente em São Brás de Alportel, no distrito de Faro (Portugal). A procissão realiza-se desde o século XVII, assinala a Ressurreição de Cristo, e é celebrada no domingo de Páscoa.
A Procissão da Ressurreição (ou de Aleluia), nesta vila do sotavento algarvio, é uma manifestação singular do sentir de um povo. Ao sabor da fé, em cada domingo de Páscoa, cobre-se de flores o chão e erguem-se as tochas ao alto, ao ritmo do refrão, em honra de Cristo ressuscitado.
As ruas são, então, enfeitadas de flores campestres, o chão coberto por tapetes floridos e as varandas são adornadas com colchas brancas e encarnadas. O ar fica perfumado com alecrim, alfazema e rosmaninho.
Pelas 10h, começa a missa da Ressurreição na Igreja Matriz, a que se segue a Procissão da Ressureição, também conhecida como Festa de Aleluia ou das Tochas Floridas. Os homens (e meninos) fazem duas filas paralelas nas laterais de tapetes decorados colocados no centro das ruas, e carregam tochas de flores coloridas nas mãos.
Na procissão, os homens carregam as tochas floridas e percorrem as ruas principais de São Brás de Alportel enquanto cantam. Um elemento do grupo proclama: "Ressuscitou como disse!" e o grupo responde “Aleluia! Aleluia! Aleluia! E assim sucessivamente ao longo da procissão.
Milhares de visitantes, nacionais e estrangeiros, participam nesta festa todos os anos.
Este é um dia de festa para todos os habitantes de São Brás de Alportel e para quem visita a vila, numa harmonia entre o religioso e o pagão.
A Basílica do Santo Sepulcro é um local em Jerusalém, situada no Bairro Cristão da Cidade Antiga, onde a tradição cristã afirma que Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e de onde ressuscitou no Domingo de Páscoa. Constitui um dos locais mais sagrados da cristandade.
Com votos de uma Santa Páscoa, proponho-lhe uma visita virtual á Basílica do Santo Sepulcro, através do vídeo abaixo e ainda de um site que lhe permite uma visita virtual de 360º deste local sagrado.
Conheça e veja as várias dependências do Santo Sepulcro, em Jerusalém. O site passa automaticamente de dependência em dependência, com a câmera a mover-se lentamente, 360 graus. Depois de entrar na primeira sala, clique no botão direito do rato e escolha Full Screen (tela cheia). Na barra inferior há um dispositivo que, depois de o clicar pode escolher ainda várias possibilidades de operar a câmera para baixo, para cima, mais rápido ou mais devagar...
Preste atenção às instruções pois é magnífico e uma preciosidade! Clique aqui para abrir e deixe rolar. Não perca esta oportunidade. Vale bem a pena.
Com votos de uma Santa Páscoa aqui lhe deixo mais uma receita de Bolo Rançoso que faz parte do receituário gastronómico do Alentejo.
Ingredientes: 250 gr. de amêndoa pelada e ralada 200 gr. de açúcar amarelo 80 gr. de manteiga 2,5 dl de água 250 gr. de doce de chila 9 gemas mais 1 ovo completo 3 colheres de sopa de farinha com fermento
Preparação:
Num tacho, leve a amêndoa ao lume juntamente com a água e o açúcar amarelo. Ferva até a água reduzir e quase secar totalmente, fica uma mistura húmida. Deixe arrefecer e junte a manteiga amolecida e o doce de chila. Misture bem. Por fim, adicione as gemas batidas mais o ovo, e a farinha. O bolo é cozido numa forma untada com manteiga e coberta por papel vegetal, também este untado com manteiga. Quando a massa do bolo já estiver na forma, cubra o topo da mesma com farinha.
Este truque serve para evitar que o bolo queime e para formar crosta. Também o pode cobrir com folha de alumínio. Portanto, coloque uma camada de farinha por cima da massa até esta ficar bem tapada. Leve o bolo a cozer a 160/180º, conforme a potência do seu forno. Pode levar 40-50 minutos a cozer a 160º. O bolo deve ficar firme mas húmido. Espete um palitinho ou abane a forma do bolo, delicadamente, dentro do forno e se a massa se agitar muito é porque ainda está mal cozida. Para servir, deixe arrefecer e tire a farinha do bolo com um pincel.
Saiba como unir estilo e conforto, através das sugestões de mais um vídeo da influencer brasileira Luciane Cachinski.
Luciane Cachinski é uma influencer e youtuber brasileira que se dedica a transmitir ao público feminino, com um humor peculiar, o que aprendeu sobre moda durante 27 anos.
Luciane é também proprietária da empresa Corte in Brazil, que fabrica, num pequeno atelier familiar, uma coleção feminina básica em malha.
Descubra como usar o seu estilo pessoal e escolher modelagens e tecidos que proporcionam conforto sem comprometer a elegância. Neste vídeo Luciane Cachinski dádicas valiosas para poder criar looks incríveis que se adaptam a qualquer ocasião e que a podem manter confortável o dia todo.
Não perca esta oportunidade de unir estilo e conforto no seu guarda-roupa!
A Rua da Bica do Marquês situa-se na Ajuda, com início na Rua de Dom Vasco e fim na Calçada da Ajuda. Já se chamou só Rua da Bica para depois, em 1916, passar a denominar-se Rua Alegre.
Na presidência de José Carlos da Maia na edilidade lisboeta, por edital municipal de 8 de fevereiro de 1918, passou a Rua da Bica do Marquês, que assim fixou na toponímia lisboeta a proximidade de uma bica de água ao quartel da Companhia da Guarda do Marquês de Pombal.
John Singer Sargent(1856 - 1925) foi um aguarelista e pintor de retratos e de paisagens. Ao longo da sua carreira criou cerca de 900 pinturas a óleo e mais de 2 000 aquarelas, bem como inúmeros esboços e desenhos a carvão.
John Singer Sargent nasceu em Florença, filho de imigrantes norte-americanos. Viveu na Europa grande parte da sua vida e tornou-se um dos maiores retratistas e muralistas do seu tempo.
Estudou na Itália, na Academia de Belas Artes de Florença entre os anos de 1870 a 1874 e depois em Paris, sob a orientação do retratista francês Carolus-Duran (1838-1917), empreendendo uma longa e bem-sucedida carreira.
Sargent não seguiu nenhum movimento em particular, mas dialogou no seu tempo com as aristocracias e com as inovações artísticas.
O retrato da Sra. Fiske Warren e da sua Filha Rachel, obra pintada em 1903, mostra que o amor é cumplicidade, carinho e amizade, sendo que mãe e filha protagonizam a cena.
O Shoujo ouShōjo é uma categoria de histórias aos quadradinhos japonesa destinada ao público feminino adolescente e jovem adulto (dos 12 aos 18 anos). É uma das principais categorias de mangás ao lado de shonen, seinen e josei. O mangá Shoujo teve origem na cultura feminina japonesa na mudança para o século XX, principalmente a partir dos romances shōjo shōsetsu e jojōga (pinturas líricas). Os primeiros mangás shōjo foram publicados em revistas destinadas a adolescentes no início do século XX e verificou-se um período de desenvolvimento criativo a partir da década de 1950, quando começou formalizar-se como uma categoria distinta de mangá.
Inicialmente o Shoujo foi desenvolvido por artistas de mangá do sexo masculino, contudo, a partir das décadas de 1960 e 1970, tornou-se o principal género feito por artistas mulheres. Da década de 80 em diante, a categoria começou a ganhar popularidade e a diversificar o seu estilo artístico.
Itazura Na Kiss - Kaoru Tada
Apesar de existirem certas convenções estéticas, visuais e narrativas associadas ao mangá shōjo, essas convenções mudaram e evoluíram ao longo do tempo, e nenhuma é estritamente exclusiva do mangá shōjo. No entanto, vários conceitos e temas passaram a estar tipicamente associados ao mangá shōjo, tanto visuais, (traços e formatos das personagens) quanto narrativos (o foco em relações românticas; personagens que desafiam papéis e estereótipos tradicionais em torno do género e sexualidade).
Os enredos são, na maioria dos casos, românticos, com protagonistas doces e recatadas (kawaii) e garotos sempre muito gentis e adoráveis.