Jubiabá é um romance de autoria do escritor brasileiro Jorge Amado, membro da Academia Brasileira de Letras, publicado em 1935.
O livro Jubiabá de Jorge Amado, foi adaptado para o cinema e inspirou também o Poema da Farra de Rui Mingas.
Jubiabá (ou Severiano Manoel de Abreu: 1886 -1937) foi também um babalorixá do Candomblé e capitão do Exército de Salvador, Bahia. Recebia o caboclo "Jubiabá", que foi o caboclo mais famoso da Bahia, a ponto de chamarem o pai de santo pelo nome do caboclo. Foi pai de santo do não menos famoso babalorixá Joãozinho da Gomeia que recebia o caboclo Pedra Preta.
Sinopse:
Quarto livro publicado por Jorge Amado, Jubiabá conta a história de um dos primeiros heróis negros da literatura brasileira. O romance é central na obra do autor: as contradições entre o mundo do trabalho, o conflito racial, a ideologia, a luta e, de outro lado, a cultura popular, o universo das festas, o sincretismo religioso, a miscigenação e a sensualidade vão marcar toda a sua produção.
António Balduíno é um garoto pobre, criado no morro do Capa-Negro. Ali, convive com os homens mais respeitados do lugar, como o violeiro Zé Camarão e o pai-de-santo Jubiabá.
O livro retrata o quotidiano das classes populares na cidade de Salvador, na Bahia, sob a ótica de António Balduíno, menino criado no morro em Salvador, que se converteria em líder grevista.
A partir de Jubiabá, Jorge Amado trouxe para os seus romances a tese comunista do "etapismo", que defendia uma aliança política da esquerda popular com a burguesia.
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