Nada como estar na praia, debaixo de uma Casuarina, a ler um bom livro, de preferência na restinga do Lobito (Angola).
As Casuarinas são espécies lenhosas exóticas, também cultivadas em Portugal. Existem várias, por exemplo, no Parque Oeste em Lisboa.
O seu nome específico é derivado da palavra malaia que designa o casuar, kasuari, uma alusão à similaridade entre as penas daquela ave e a folhagem das plantas do género Casuarina.
Casuarina é um género que agrupa 17 espécies de árvores e arbustos da família Casuarinaceae, caracterizado por ostentar ramos esbeltos e delicados, com folhas reduzidas a escamas, o que lhe confere um aspeto semelhante a pinheiros esbeltos. O fruto é lenhoso, de forma oval, assemelhando-se superficialmente a uma pequena pinha. A resina exsudada por algumas casuarinas é comestível e era utilizada como alimento pelos povos aborígenes da Austrália.A sua distribuição natural está centrada na Australásia e ilhas do Pacífico ocidental, sendo hoje comum nas regiões tropicais e subtropicais e mesmo em algumas regiões temperadas menos sujeitas a geadas. Contudo, como aparece em múltiplas regiões, algumas espécies são consideradas localmente como plantas invasoras.
Como o seu crescimento é rápido (podendo atingir até 30 m de altura) é indicada no controle da erosão de dunas e em áreas muito degradadas, como por exemplo de minas abandonadas. Serve também como quebra-vento. A madeira da casuarina é muito dura e pode ser utilizada para uma infinidade de coisas, apesar de ser difícil de trabalhar. Na Austrália é comum o seu uso na construção civil, em móveis, barcos, postes, cercas, telhas e artesanato. As Casuarinas apresentam um dos maiores índices caloríferos entre as madeiras, servindo como excelente carvão depois de seca.
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