O território é constituído pelo arquipélago de Wallis, formado pela ilha de Wallis (Uvea) - onde está situada a capital - e 22 ilhotas, além da ilha Futuna e a quase desabitada Alofi.
Este conjunto está situado na Polinésia Ocidental, rodeado por Tuvalu (a norte), Fiji (a sul) e o arquipélago de Samoa (a leste). As ilhas têm um clima tropical chuvoso.
A composição étnica da população compreende uma maioria de origem polinésia, sendo que grande parte vive em Wallis e a restante em Futuna. O catolicismo é maioritário (99%) e, em relação aos idiomas, fala-se o francês (oficial), walliriano (oficial), bem como línguas polinésias.
Esta coletividade mantêm a divisão tradicional em três reinos: o de Wallis e os dois que dividem a ilha de Futuna (Sigave e Alo).
Além do administrador-chefe, indicado por França, o território é dirigido por um conselho de seis membros, que inclui os três reis.
As ilhas que formam Wallis e Futuna são habitadas desde o século XII por imigrantes polinésios de Tonga e Samoa. Em 1616, os navegadores dos Países Baixos, Willem Schouten e Jacob Le Maire, descobrem Futuna e é só em 1767 que os franceses chegam a Wallis. Tornam-se território francês em 1842, como uma dependência da Nova Caledónia.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Wallis é utilizada como base militar pelos Estados Unidos. Após plebiscitos realizados nas ilhas, em 1959, o arquipélago adquire a condição de território ultramarino em 1961, com estatuto próprio.
Este território vive da pesca, da agricultura (a cultura principal é o coqueiro do qual se processa a copra) e do turismo.
No início da década de 90, a economia local também beneficiou com a expansão do setor de construção civil e de obras públicas e, ainda, com a fundação do Banco de Wallis e Futuna, em 1991.
No plebiscito de 1992, 76,5% dos eleitores aprovam a integração na União Europeia.
Em 1998 a Nova Caledónia assina o Acordo de Nouméa com o governo francês e, no acordo, são estabelecidas relações com as ilhas Wallis e Futuna. O acordo dá poder de controle da imigração ao governo da Nova Caledónia e, em troca, exige apoio financeiro ao desenvolvimento económico e social de Wallis e Futuna. Desde o início de 2000 os governos também discutem acordos de livre comércio e direitos laborais entre os dois territórios.
Se quiser ficar a conhecer melhor estas ilhas, veja com atenção os dois vídeos que se seguem. Valem bem a pena. Parecem um paraíso perdido no meio do Pacífico.
Ora veja!
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