sexta-feira, outubro 15, 2021

O Piolho Viajante – Viagens em Mil e Uma Carapuças

O Piolho Viajante – Viagens em  Mil e Uma Carapuças é uma obra incomum  da literatura portuguesa, de António Manuel Policarpo da Silva. Própria da época, era dirigida a um público que tinha gosto por um tipo de literatura ligeira, sem grandes lirismos, que fizesse rir e entreter.

O humor ocupa, assim, um lugar central em O Piolho Viajante. Protagonista das viagens, o Piolho satiriza o Portugal do início de oitocentos através das carapuças enfiadas nas cabeças dos seus alvos – tipos sociais representativos da realidade da altura.

Lançado inicialmente em folhetos semanais, sob autor anónimo, que completam 72 "carapuças" – ou capítulos correspondentes à vida das pessoas cuja cabeça o piolho narrador visita e comenta – veio depois a ser publicado em 1821, com autoria atribuída a António Manuel Policarpo da Silva e tornou-se num verdadeiro "best-seller" na altura.

Esta obra humorística e satírica foi um dos livros mais lidos em Portugal no século XIX.



Sinopse:

A história, narrada por um piolho, que viaja por 72 cabeças, relatando a vida e os vícios dos mais diferentes tipos sociais da sociedade portuguesa do final do século XVIII. Este viaja por uma série de cabeças das mais variadas, entre elas as de um estudante, uma cigana, um filósofo, um poeta, um ladrão, um camponês, um vendedor, um juiz, uma lavadeira, um boticário, além de dezenas de outras, todos com as suas "carapuças" tecidas, por vezes de forma impiedosa, pelo peculiar narrador.

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