De acordo com algumas referências históricas é uma povoação relativamente jovem porque só terá surgido em meados do século XIX. Localiza-se no cimo de um monte de onde se avista a Serra da Estrela e o vale do rio Alva.
A terra deve o seu nome ao facto de os primeiros habitantes se estabelecerem num cabeço muito soalheiro e às inúmeras eiras criadas para secar milho, feijão, peras, passas de uva, figos e outros produtos da terra.
Os habitantes de Cabeça de Eiras sempre estiveram ligados a tarefas agrícolas a que aliaram, mais tarde, a exploração de madeira e de resina, dos pinhais da região, e que teve o seu apogeu nas décadas de oitenta e noventa do séc. XX.
Esta aldeia serrana ainda é conhecida como "terra de resineiros" embora, atualmente, sejam poucos os que ainda exercem esta atividade. Hoje em dia a maioria das pessoas trabalha nas áreas da construção civil e das confecções.Em setembro realiza-se, aqui, uma festa em honra de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que é a padroeira de Cabeça de Eiras.
As realizações religiosas compreendem procissão das velas, missas e procissão solene pelas ruas da localidade carregando imagens e entoando rezas e cânticos devidamente acompanhados por uma Banda Filarmónica. A par das festividades de natureza religiosa desenvolve-se um conjunto de atividades lúdicas que envolvem desportos tradicionais e a atuação de vários grupos musicais.
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