Hebe foi cofundadora e símbolo deste movimento de mães, formado na década de 1970 para exigir informações sobre os filhos sequestrados, torturados e desaparecidos durante a sanguinária ditadura militar que governou o país entre 1976 e 1983 e que deixou 30 mil mortos.
Ainda hoje, as Mães da Praça de Maio reúnem-se todas as quintas-feiras nesta praça, diante da Casa Rosada, a sede do governo argentino, em busca de justiça e verdade. Hebe perdeu dois dos seus três filhos sequestrados pelos militares. O seu filho mais velho, Jorge Omar, foi sequestrado e desapareceu em 8 de fevereiro de 1977, em La Plata, tendo, em 6 de dezembro do mesmo ano acontecido o mesmo ao seu outro filho, Raúl Alfredo, em Berazategui. Em 25 de maio de 1978, desapareceria também a sua nora, María Elena Bugnone Cepeda, mulher de Jorge.
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