O Vira do Minho é uma dança típica do folclore do Alto Minho.
O Vira embora mais conhecido como característico do Minho, é também dançado noutras regiões de Portugal, entre as quais a Estremadura. São vários os tipos de viras conhecidos: O Vira Antigo (Reguengo Grande, Lourinhã e Casais Gaiola, Cadaval), o Vira das Sortes (Olho Marinho, Óbidos), o Vira Valseado (Outeiro da Pedra, Leiria), o Vira de Costas (Colaria, Torres Vedras), o Vira das Desgarradas (Reguengo Grande, Lourinhã), o Vira Batido (Casais Gaiola, Caldas da Rainha), o Vira de Três Pulos (Assafora, Sintra), o Vira de Dois Pulos (Lagoa, Mafra) e o Vira de Seis, em terras de pescadores.

Mas este Vira do Minho é apenas o mais simples dos viras de roda, pois outros há com marcações mais complexas. E são muitos os nomes em que se desdobram: vira, fandango de roda, fandango de pares, ileio, tirana, velho, serrinha, estricaina, salto, entre outros.
Viana do Castelo é famosa quando se trata de encenar o vira. Mas não é a única. Chegamos à região de Braga e logo nos surge o "vira galego", “despido da opulência primitiva”, como o definiu, Pedro Homem de Mello.
Tomaz Ribas considera o Vira uma das mais antigas danças populares portuguesas, salientando que já Gil Vicente a ele fazia referência na peça Nau d’Amores, onde o dava como uma dança do Minho. Note-se, a respeito de filiações e semelhanças, a proximidade do Vira de Dois Pulos de Lagoa e Mafra com o Fandango.
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