segunda-feira, abril 10, 2017

Um lugar chamado Angola

Um Lugar Chamado Angola é um romance da escritora cubana Karla Suárez.
Karla Suárez (1969) editou o seu primeiro romance, Com Silêncios, que obteve em Espanha, em 1999, o Prémio «Lengua de Trapo de Narrativa» e foi selecionada pelo jornal El Mundo em Espanha como um dos 10 melhores escritores jovens do ano 2000. Em 2010 o romance foi adaptado para o teatro na França.
O seu segundo romance A Viajante foi publicado no 2005, em Espanha.
O seu penúltimo romance Havana, Ano Zero foi publicado em Portugal em 2011 e em França em 2012. Em França obteve o Prémio Carbet de la Caraïbe et du Tout-monde e o Grand Prémio do Livro Insular em 2012.
Um Lugar Chamado Angola é o primeiro romance que narra o impacto que a participação de Cuba na guerra em Angola teve nos cubanos nascidos sob o signo da Revolução. Com ironia e lucidez, Karla Suárez mistura dor, humor e paixão para desenhar o retrato de uma geração que, sob o peso constante de uma versão heroica da História, teve de encontrar os seus próprios sonhos entre os silêncios, as mentiras e os ideais dos seus antepassados, num percurso difícil rumo à liberdade individual.

Os seus romances estão publicados em Portugal, França, Itália, Alemanha e Eslovénia.

Sinopse:
Aos doze anos, Ernesto recebe a notícia de que o pai morreu na guerra em Angola. Obrigado a carregar o fardo de ser o filho de um herói, a sua vida muda para sempre, de tal maneira que, trinta anos mais tarde, ainda não se recuperou. Mesmo tendo deixado Cuba, a história da relação da ilha natal com África persegue-o como uma obsessão. Vem viver para Lisboa e, no momento em que a sua vida sentimental e profissional se desfaz, conhece um conterrâneo, Berto, o «estranho homenzinho» que foi soldado em Angola. Os fantasmas do passado voltam em força e Ernesto decide viajar para Luanda a fim de encerrar, de uma vez por todas, a história que tem marcado a sua existência; todavia, ao tentar reconstruir a morte do pai, percebe que nem tudo se passou tal como ele imaginara e que a guerra é, definitivamente, um monstro capaz de transformar tudo.

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