Aí vem o Natal! De tão velhinho
Traz uns trémulos passos de incerteza,
É preciso ampará-lo com carinho
E dar-lhe um lugar de honra à nossa mesa
Aí vem o Natal de sonhos ledos
Dos sonhos que se sonham acordados,
Traz um saco cheinho de brinquedos
Modernos, sugestivos, engraçados...
Um ror de peças, tanques, aviões
Miniaturas de espadas e de lanças,
Máscaras, espingardas e canhões
Enfim, toda a alegria das crianças...
Seria bom no entanto que o Natal
Às lutas dos miúdos desse fim,
Nanja que dessas guerras venha o mal
Mas as zangas começam sempre assim...
Aí vem o Natal, um velho ufano
Que espalha pelo mundo os seus engodos,
Deus queira que ele venha este ano
Com bandeirinhas brancas para todos!...
Carlos Conde
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