A Guiné-Bissau, oficialmente República da Guiné-Bissau, é um país da África Ocidental que faz fronteira com o Senegal a norte, a Guiné a sul e a leste e com o Oceano Atlântico a oeste. O território guineense abrange 36.125 Km2 de área, e conta com uma população estimada de 1 milhão e meio de pessoas.
A população da Guiné-Bissau é etnicamente diversa e tem muitas línguas, costumes e estruturas sociais distintas .
Na Guiné-Bissau podem ser referidos os seguintes grupos étnicos, entre outros: os fulas e os povos de língua mandinga, que compõem a maior parte da população e estão concentrados no norte e nordeste do território; os balantas, que vivem nas regiões costeiras do sul e os manjacos, que ocupam as áreas costeiras do centro e norte. Existem ainda outras etnias, mas, a maioria da restante população são mestiços, com ascendência mista de portugueses e africanos, além de uma minoria de Cabo Verde.
O país temtambém uma pequena população de chineses. Estes incluem comerciantes e mercadores de ascendência portuguesa e chinesa de Macau, um antigo território sob administração portuguesa na Ásia.
Apenas 14% da população fala português, estabelecido como língua oficial durante o período colonial. Quase metade da população (44%) fala kriol, uma língua crioula baseada no português, enquanto os restantes habitantes falam uma variedade de línguas africanas nativas. As principais religiões são as religiões tradicionais africanas e o islamismo; há uma minoria cristã (principalmente católica romana).
A Guiné-Bissau fazia parte do Reino de Gabu, bem como de parte do Império Mali. Partes deste reino persistiram até ao século XVIII, enquanto algumas outras estavam sob domínio do Império Português desde o século XVI. No século XIX, a região foi colonizada e passou a ser referida como Guiné Portuguesa. Após a independência, declarada em 1973 e reconhecida em 1974, o nome de sua capital, Bissau, foi adicionada ao nome do país para evitar confusão com a Guiné (a antiga Guiné Francesa). Foi a primeira colónia portuguesa no continente africano a ter a independência reconhecida por Portugal.
Em 1956, Amílcar Cabral liderou a fundação do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que, no início da década de 1960, iniciou a luta armada contra o regime colonial. Cabral foi assassinado em 1973, em Conacri, num atentado que o PAIGC atribuiu aos serviços secretos portugueses mas que, na verdade, fora perpetrado por um grupo de guineenses do próprio partido, que acusavam Cabral de estar dominado pela elite de origem cabo-verdiana.
Apesar da morte do líder, a luta pela independência prosseguiu, e o PAIGC declarou unilateralmente a independência da Guiné-Bissau em 24 de setembro de 1973 (faz hoje 42 anos). Nos meses que se seguiram, o ato foi reconhecido por vários países, sobretudo socialistas e africanos. Todavia Portugal só reconheceu a independência da Guiné-Bissau em 10 de setembro de 1974, após a Revolução dos Cravos - ela própria devida, em larga medida, ao impasse em que caíra o esforço bélico português na pequena colónia.
Desde a sua independência que a Guiné-Bissau tem um histórico de instabilidade política e nenhum presidente eleito conseguiu completar com sucesso um mandato completo de cinco anos.
O produto interno bruto (PIB) per capita do país é um dos mais baixos do mundo. A Guiné-Bissau é membro da União Africana, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, da Organização para a Cooperação Islâmica e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Proponho-lhe que aprecie agora alguns excelentes vídeos sobre a geografia e cultura deste país lusófono.
O vídeo "A Ilha dos Bijagós"
Agora outro sobre "Bubaque: O Paraíso Existe".
E ainda outro sobre: "Um casamento da etnia papel na Guiné - Bissau".
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