As Ilhas Marianas são um exemplo clássico de um arco vulcânico, uma cadeia de montanhas ou ilhas vulcânicas em arco, localizadas na região do Oceano Pacífico, onde a Placa do Pacífico se encontra com a Placa das Filipinas.
Encontram-se a norte das Ilhas Carolinas, que formam os Estados Federados da Micronésia, a cerca de 2000 km a norte da Nova Guiné e aproximadamente à mesma distância das Filipinas, a sudoeste, e do Japão, a noroeste.
São 15 ilhas, com uma orientação aproximada norte-sul, das quais a que fica mais ao sul, Guam é um território dos Estados Unidos da América e as restantes 14 formam o “Estado Livre Associado” (ou Commonwealth) das Marianas Setentrionais, também dependentes dos EUA. As ilhas são, de sul para norte: Saipan, Tinian, Rota, Aguijan, Farallón de Medinilla, Anatahan, Sarigan, Guguan, Alamagan, Pagan, Agrihan, Asunción, Ilhas Maug e Farallón de Pájaros. As únicas com população permanente são Saipan, Tinian e Rota.
As ilhas do norte têm vulcões activos, enquanto as do sul são cobertas por terraços coralinos. O clima é tropical.
Estas ilhas foram “descobertas” por Fernão de Magalhães em 1521, que as declarou colónia espanhola e as apelidou de "Las Islas de los Ladrones" (Ilhas dos Ladrões), aparentemente porque os nativos não eram amistosos. Em 1668 o nome das ilhas foi mudado para Las Marianas, em homenagem a Mariana da Áustria, viúva do rei Filipe IV de Espanha.
Praticamente toda a população nativa foi exterminada durante o domínio espanhol e, mais tarde, foram repovoadas por nativos doutras ilhas da Micronésia. Pelo Tratado Germano-Espanhol de 1899, depois da Guerra Hispano-Americana, a colónia espanhola foi vendida à Alemanha em 1899, e depois tomada pelos japoneses em 1914, que a transformaram numa zona militar. Durante a Segunda Guerra Mundial, os “Marines” aterraram ali a 15 de Junho de 1944 e ganharam a Batalha de Saipan, que durou 3 semanas.
Depois da derrota do Japão, as ilhas passaram a ser administradas pelos EUA, como parte do Protectorado das Ilhas do Pacífico, das Nações Unidas. Na década de 1970, os seus habitantes decidiram-se, não a favor da independência, mas de laços mais fortes com os EUA e, a 1 de Janeiro de 1978, foi aprovada a constituição do seu estatuto actual.
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