Veja os azulejos e mármores do metro de Lisboa, através da apresentação que se segue. Desde a construção das suas primeiras estações na década de cinquenta, que a preocupação em dotar estes espaços públicos de condições estéticas que amenizem os efeitos negativos de um ambiente subterrâneo, tem sido uma constante no Metropolitano de Lisboa.
A primeira geração de estações teve como ponto de referência, a nível da concepção arquitectónica e plástica, os nomes do Arqt.º Keil do Amaral e da pintora Maria Keil que, apesar dos condicionalismos económicos da época, transformaram o Metro num exemplo do tratamento dos espaços públicos.
Em 1988, com a inauguração das extensões Sete Rios/Colégio Militar e Entre Campos/Cidade Universitária surge uma segunda geração de estações, onde foi retomada a intenção original de dotar os espaços públicos deste meio de transporte com intervenções de artistas contemporâneos de renome. Para esse efeito foram convidados cinco artistas plásticos, Rolando Sá Nogueira, Júlio Pomar, Manuel Cargaleiro, Maria Helena Vieira da Silva e Eduardo Nery, cujas obras enriquecem hoje, respetivamente, as estações Laranjeiras, Alto dos Moinhos, Colégio Militar, Cidade Universitária e Campo Grande.
Em 1990 é aprovado o Plano de Expansão da Rede que se desenvolverá até 1999, sendo de realçar, entre outros aspectos, os que se ligam ao incremento e dinamização da vertente cultural e artística. A estação Campo Grande abriu ao público em 1993, tendo sido a primeira estação do Metropolitano construida em viaduto. É uma estação de correspondência entre duas linhas e constitui também um importante interface com os transportes rodoviários. O projeto arquitectónico desta estação é da autoria do Arq.º Ezequiel Nicolau e a intervenção plástica de Eduardo Nery. Ora veja!
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