Carlos Zel foi um fadista português (1950 - 2002), que inicou a sua carreira profissional em 1967. A primeira apresentação aconteceu, um ano depois, na antiga Emissora Nacional. Fez teatro de revista e musical - "Aldeia da Roupa Suja" (1978), "A Severa" (1990) e "Ai Quem Me Acode" (1994) -, cantou em várias casas de fado e casinos (destaque-se sobretudo o caso do Casino Estoril, onde foi o primeiro fadista masculino a ser contratado para uma temporada naquela sala).
Apresentou-se em alguns programas de televisão e chegou a participar na telenovela "Cinzas" (RTP), como actor. Foi sócio-fundador da Academia da Guitarra e do Fado, e foi distinguido, em 1993, com o Prémio Prestígio, atribuído pela Casa de Imprensa.
Durante mais de 30 anos de carreira, Carlos Zel levou a sua voz e a sua forma de cantar o fado pelo mundo fora, nomeadamente, a Espanha, França, Holanda, Escócia, Dinamarca, Noruega, Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, Canadá, EUA e Senegal.
Muitos foram os artistas que dividiram o palco com o fadista, de Maria João e Mário Laginha ao ex-Trovante Luís Represas, passando pela cabo-verdiana Cesária Évora e Argentina Santos.
Recorde aqui Carlos Zel através do "Fado Loucura".
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