Em Helsínquia, a capital finlandesa, há imensos abrigos (ou bunkers) subterrâneos. Enquanto ninguém precisa de ali se abrigar, estes locais são usados para os mais diferentes propósitos. Somente 30% destes subterrâneos, da capital da Finlândia, é aberta ao público. O resto é secreto.
Este sistema de bunkers tem capacidade para proteger quase toda a população quer de catástrofes, quer de bombardeamentos, quer de ataques químicos e mesmo de ataques nucleares. Um dos abrigos mais modernos, uma verdadeira cidade, está a 25 metros de profundidade, no centro da capital finlandesa.
"Só em Helsínquia temos cerca de 5,5 mil abrigos subterrâneos. Eles podem acomodar quase um milhão de pessoas e resistem a todos os tipos de ataques das armas mais modernas, inclusive nucleares", disse Rask à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC).
Não é fácil reconhecer as entradas para este submundo. Muitos dos aproximadamente 400 túneis que percorrem as ruas a uma profundidade de 20 a 80 metros abaixo do nível do mar - e cujo diâmetro é um pouco maior do que a largura de um carro - confundem-se com os corredores e as escadas do metro, com os acessos a um simples estacionamento público ou com uma passagem de pedestres.
Este nível de preparação baseia-se, entre outros fatores, na desconfiança em relação ao seu vizinho a leste, a Rússia, com a qual a Finlândia compartilha 1,3 mil km de fronteira, e que no passado invadiu e anexou territórios finlandeses.
Helsínquia construiu verdadeiras cidades subterrâneas para se proteger da Rússia. A construção desta Helsínquia subterrânea começou nos anos 60, em plena Guerra Fria entre os blocos soviético e ocidental.
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