Sabe qual é a Escola mais cara do Mundo? Sabe qual é a escola que é conhecida como a "Escola dos Reis"?
O nome desta escola de luxo é Le Rosey e fica na Suíça, em Rolle (no Cantão de Vaud) – bem ao lado do lago Léman (Genebra).
Le Rosey é o símbolo do luxo, em forma de escola. É uma das instituições educacionais mais exclusivas do mundo. Os pais que desejem que os seus filhos façam parte do seu seleccionado grupo de alunos, têm de dispender, mensalmente, cerca de 9000 euros.
Esta escola é um internato muito tradicional, que foi inaugurado em 1880, sendo o mais antigo internato particular da Suíça.
A organização dos horários de todos os estudantes de Le Rosey é muito rígida. Há horas certas para dormir, acordar, comer e estudar. O uso de uniforme é obrigatório, as drogas não são toleradas e pode ser requerida a autorização expressa dos pais, caso o aluno deseje fumar cigarros.
Alguns, de entre muitos, dos nomes mais sonantes que estudaram nesta prestigiada instituição são: o rei Fuad II, do Egito, Julian Casablancas, o príncipe Albert II da Bélgica, o príncipe Rainier do Mónaco, Jimmi Choo, Andrea Ferragamo ou José Ferrer.
O Instituto Le Rosey tem dois campi: um localizado em Rolle – ao lado do lago Léman (Genebra) – onde os alunos estudam a partir da época da primavera, o outro, para passar o inverno, está em Gstaad, uma linda aldeia de esqui.
Os alunos migram de um campus, para outro, acompanhando as estações do ano, com a finalidade de desfrutar de diferentes experiências, em termos de vivência e de conhecimentos, ao longo de todo o ano lectivo.
Este internato dispõe de uma estrutura curricular multicultural e bilíngue – com as línguas inglesa e francesa como bases – há ainda outras possibilidades de idioma, se os estudantes assim o desejarem. Para se estudar numa escola deste tipo, normalmente, são exigidos testes de matemática e de línguas para verificar se os alunos podem acompanhar os estudos nos idiomas de ensino.
Os alunos (com idades entre os 9 e os 19 anos) do Le Rosey, são encorajados a realizar viagens, a explorar os seus talentos e criatividade, a descobrir culturas novas, enfim, a ampliar os seus horizontes.
Quanto às atividades físicas os alunos podem praticar equitação, badminton, esqui e snowboard; além de ténis e dança, entre outras ("Mens sana in corpore sano"). Para além das aulas, os alunos têm a possibilidade de desenvolver, de modo regular, atividades artísticas ao longo dos fins de semana, com muitas idas programadas ao teatro, em vários locais da Europa, como Espanha, Grã-Bretanha, Itália, Alemanha, e a outros países. Com isto, cada aluno vê valorizada a sua formação e melhoradas as suas competências.
A escola tem estudantes de 60 nacionalidades diferentes. Cada grupo, até quatro alunos, é acompanhado pessoalmente por um professor. Para isso o Le Rosey mantém um quadro de professores especialistas em vinte línguas estrangeiras, que são responsáveis por inserir os alunos no contexto atual dos seus países.
Os colégios internos que já foram sinónimo de castigo e angústia para muitas gerações de alunos indisciplinados, hoje têm uma imagem completamente diferente. O tratamento recebido pelos alunos que estudam neste sistema de ensino é bem diverso. Os pais que matriculam os filhos aqui, querem atenção individual para o aluno, qualidade de ensino e programas reconhecidos.
O investimento é alto, mas vale bem a pena segundo o testemunho de quem passou pela experiência. Além disso, os alunos aprendem a usar o sistema de transportes numa cidade estranha, a serem pontuais como exige a tradição suíça, a arrumar o quarto e a fazer a sua própria cama. Experiências que são valiosas para a vida e para a aquisição de autonomia.
E agora veja como é por dentro esta escola: Le Rosey.
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