
Tem como características a risca larga ao alto, onde predominam alguns temas específicos e muita cor em cada padrão... Os temas mais comuns eram e são os pássaros, as flores, as ânforas, as frutas, os frutos exóticos e as cornucópias.

Por volta do século XV, mercadores portugueses e holandeses trouxeram o chintz para a Europa.

O fabrico do pano de algodão desenvolveu-se desde muito cedo em Portugal, vários testemunhos comprovam a existência, já em 1530, de uma indústria doméstica de tecelagem em Alcobaça.
Desde 1774 e até meados do século XIX, Alcobaça terá mesmo sido considerada como um dos mais importantes centros de manufactura de fiação e tecelagem de tecidos de algodão do país. Nesta altura dá-se também a especialização nos estampados e padrões utilizados na Chita de Alcobaça.
A técnica de estampagem era realizada manualmente através da aplicação de tintas em cunhos ou directamente no tecido.


A denominada Chita de Alcobaça caracteriza-se pelo recurso a padrões estereotipados muito coloridos de influência Indo-Europeia, que se desenvolvem em riscas largas de decoração variada onde surgem pássaros, aves exóticas, animais, flores, frutas, figuras humanas, cornucópias, ânforas, ninhos e frutos tropicais.
A tradição do tecido estampado de Alcobaça, fortemente arreigada no imaginário colectivo, permanece nos dias de hoje representada no tradicional Baile e Concurso de Chitas, realizado anualmente na praia de São Martinho do Porto, no concelho de Alcobaça. Ganha nova vida nas mãos de exímias artesãs e designers que criam novas aplicações para este tão característico produto nacional.

A exposição pretendia divulgar as chitas de Alcobaça, cujo aparecimento terá surgido através de uma Fábrica de Lençaria situada nas imediações da ala sul do Mosteiro de Alcobaça, junto ao então Colégio de Nossa Senhora da Conceição.
A exposição permitiu dar a conhecer o acervo de chitas da Casa Museu Vieira Natividade e exemplares do Museu Nacional do Traje e também de coleções particulares.
Digam lá que não ficaram curiosos...
Venham daí conhecer melhor chitas de Alcobaça . Não percan este vídeo!
4 comentários:
AMEiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii,vou conhecer no anoa que vem.Pode crer ,como faço para trazer para mimha terra ??
A “Fábrica de Fiação e Tecidos de Alcobaça”, onde se faziam as chitas de Alcobaça (na Fervença e, entretanto, desativada), foi reduzida a pó – como muitas outras coisas que foram “para o maneta” durante as invasões napoleónicas – (a expressão “ir para o maneta” vem daí, das invasões napoleónicas, o Vasco Polido Valente explica isso num dos seus livros) e foi reativada na governação do Marquês de Pombal. Entretanto, como alegadamente não são feitas na China, seria bom saber onde agora são feitas.
______________________
BTW: no grosso da minha infância dormi em cama de colcha em chita que aí vi, com barras azuis...
Moro no Brasil, no Rio de Janeiro e gostaria de saber como faço para comprar estas maravilhosas
Chitas.
Olá Marli,
Tente aceder à página do Facebook desta loja, talvez por aí consiga alguma coisa: https://www.facebook.com/MadeInAlcobaca/
Ainda bem que gostou
São
Enviar um comentário