Carlos do Carmo, (1939) é um cantor e intérprete de fado português. É filho de Lucília do Carmo, outra conhecida fadista (já falecida). Carlos do Carmo cresceu em Lisboa, onde estudou. Na Suíça fez estudos de Hotelaria e aprendeu línguas estrangeiras. Iniciou a sua carreira artística em 1964, embora tenha gravado o primeiro disco com nove anos. Representou Portugal no XXI Festival Eurovisão da Canção em 1976, com o tema Flor de Verde Pinho, adaptado do poema de Manuel Alegre. De entre muitas outras, as suas canções mais conhecidas são, Os Putos, Um Homem na Cidade, Canoas do Tejo, O Cacilheiro, Lisboa Menina e Moça, Duas Lágrimas de Orvalho e Bairro Alto.
Realizou numerosas digressões, tendo actuado no Olympia de Paris, na Ópera de Frankfurt, na Ópera de Wiesbaden, no Canecão do Rio de Janeiro ou no Hotel Savoy de Helsínquia. Em Portugal, tem feito espectáculos na Fundação Calouste Gulbenkian, no Mosteiro dos Jerónimos, no Casino Estoril e no Centro Cultural de Belém.
Em 2003 ganhou o Prémio José Afonso, na sequência do qual foi publicado o livro "Carlos do Carmo, do Fado e do Mundo", uma entrevista biográfica realizada por Viriato Teles. Entre numerosos outros prémios, foi-lhe atribuído o Globo de Ouro de Mérito e da Excelência, o Prémio Consagração de Carreira, da Sociedade Portuguesa de Autores, a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique e o Prémio Goya para Melhor Canção Original, com o Fado da Saudade, em 2008.
Com uma carreira rica, quer a nível internacional quer a nível nacional, não poderia deixar de referir o facto de ter apadrinhado o candidatura do Fado a Património Mundial da Humanidade.
Ouça, então, Carlos do Carmo em Canoas do Tejo, um dos seus temas mais emblemáticos.
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