«As ditaduras promovem a opressão, as ditaduras promovem o servilismo, as ditaduras promovem a crueldade: o mais abominável é o facto de promoverem a idiotice.»
Jorge Luís Borges.
Jorge Luis Borges (1899 — 1986), foi um escritor, poeta, tradutor, crítico e ensaísta argentino.
Segundo um estudo de Antonio Andrade, Jorge Luis Borges tem ascendência portuguesa: o bisavô de Borges, Francisco, teria nascido em Portugal em 1770 e vivido na localidade de Torre de Moncorvo (Norte de Portugal), antes de emigrar para a Argentina, onde teria casado com Cármen Lafinur.
Borges nasceu numa família da classe-média, estudou na Suíça, viajou pela Europa e viveu em Espanha. Em 1921 regressou à Argentina onde começou a publicar os seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas. Iniciava-se, assim, uma das mais brilhantes carreiras literárias do século XX.
Trabalhou como bibliotecário e professor universitário. Em 1955, foi nomeado director da Biblioteca Nacional da República Argentina e professor de literatura na Universidade de Buenos Aires. Em 1961, destacou-se no cenário internacional quando recebeu o primeiro prémio internacional de editores.
A sua obra foi, amplamente, traduzida e publicada nos Estados Unidos e na Europa.
Os seus livros mais conhecidos são, Ficciones (1944) e O Aleph (1949). São colectâneas de histórias curtas, interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios e livros fictícios, religião, Deus. Toda a obra de Jorge Luis Borges contribuiu significativamente para o desenvolvimento da chamada literatura fantástica.
O escritor e ensaísta John Maxwell Coetzee disse sobre ele: "Ele, mais do que ninguém, renovou a linguagem de ficção e, assim, abriu o caminho para uma geração notável de romancistas hispano-americanos".
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