
É impossível não ficar estupefacto ao visitar a Quinta da Regaleira. Não só pela sua enorme beleza, mas também pelo seu conteúdo cultural e filosófico, quem a visita adquire um vasto conhecimento.
Considerada Património Artístico, a Quinta da Regaleira pertenceu a António de Carvalho Monteiro que “encomendou” a construção desta ao arquitecto-cenógrafo italiano Luigi Manini. Este inspirou-se na arquitectura greco-clássico latina, elaborando esta mística obra de 4,5 hectares.

À entrada deparamo-nos com o Patamar dos Deuses, um trilho ladeado por nove estátuas da mitologia greco-romana.
A intersectar este caminho encontramos um leão guardião que marca o início da ascensão ao poço iniciático. Com uma conotação esotérica, este é o local perfeito para a introspecção e descoberta de si mesmo. A longa escadaria em espiral remete-nos para a viagem de Dante ao inferno em “Divina Comedia”.
A simbologia é uma das características mais interessantes da Regaleira. Os quatro grandes elementos encontram-se em frente à estátua do leão, representados por animais que se diferenciam pela sua “lentidão”. O sapo, a salamandra, a tartaruga e o caracol simbolizam, respectivamente, a terra, o fogo, a água e o ar. A sua lentidão está relacionad

No entanto, as grutas labirínticas não deixam de ser surpreendentes, não só pela sua estrutura, mas também pelo simbolismo que transmitem. Encontrar a saída do labirinto representa a descoberta da luz, isto é, a procura do conhecimento.
A Regaleira distingue-se também, pela forte presença de marcas maçónicas. A maçonaria e os seus símbolos es

Todos estes factos tornam a Quinta da Regaleira um lugar único e imperdível a todos os que passam por Sintra. Um local místico, com “espírito próprio”, que desperta em qualquer visitante o desejo de lá voltar.
Reportagem de: Ana Patrícia, Beatriz Chamorrinha, Inês Silva e Patrícia Antunes-11º B.
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