Algumas das expressões populares abaixo, foram passando de geração em geração, mantendo-se vivas através da oralidade.
Estas são apenas algumas das expressões que enriquecem o vocabulário português e fazem parte do nosso património linguístico. São termos carregados de história e de identidade, refletindo a forma peculiar e expressiva como os portugueses comunicam no dia a dia.
Eis algumas (entre muitas outras) destas expressões populares que lhe podem soar familiarmente:
- Andar à nora - Estar confuso ou desorientado.
- Fazer das tripas coração - Esforçar-se ao máximo para alcançar algo.
- Estar com os azeites - Estar irritado ou zangado.
- Ter cá uma lata - Ser descarado ou atrevido.
- Bater a bota - Falecer, morrer.
- Dar de frosques - Fugir ou sair rapidamente de um local.
- Ir a eito - Fazer algo de forma contínua, sem interrupções.
- À grande e à francesa - Significa viver com luxo e ostentação (utilizada em Portugal desde a primeira invasão francesa - Junot - em 1807).
- Está daqui! - Acompanhada por um leve puxar de orelha, esta expressão usa-se para mostrar agrado e assegurar que a comida está deliciosa!
- Estar com cabeça na lua ou estar no mundo da lua - Significa que uma pessoa está desatenta, distraída ou que é esquecida.
- Quem anda à chuva, molha-se - Mostra, reafirmando, que todas as ações que escolhemos realizar, têm consequências.
- Chegar a roupa ao pêlo - Significa bater, agredir alguém. Normalmente, é utilizada em tom de brincadeira ou de aviso sobre determinados comportamentos, de pais para filhos.
- Partir o côco a rir - Um coco é um fruto bastante rijo e difícil de partir. Requer alguma prática, perícia e um golpe certeiro. A expressão usa-se quando alguém ri tanto que perde o controlo de tanto rir. Basicamente, o riso é tão forte, que é capaz de partir um côco!
- Ter a pulga atrás da orelha - Com origem misteriosa, vinculada a lendas de vikings, a expressão significa suspeitar de algo ou alguém, estando intrigado até obter uma resposta.



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