O Grande Livro Dos Provérbios Angolanos é um livro escrito por Américo Correia de Oliveira Doutor em Estudos Portugueses na especialidade de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa.
Esta obra junta, num estudo magnifico, cerca de duas mil páginas de provérbios angolanos, e conta com um prefácio do Professor José Carlos Venâncio.
Esta obra de Américo Correia de Oliveira, sucede-se a outras já publicadas, nomeadamente "A criança na literatura tradicional angolana" (Leiria, Magno Edições 2000), "Os ogros na tradição oral angolana" (Leiria, Magno Edições 2001), "O livro das adivinhas angolanas" (Lisboa: Mar além”). Segundo o prefaciador, "… Neste efetivo "retorno às origens, para utilizar uma expressão grata aos negritudinistas, a dignificação das estruturas tradicionais de poder, articulando-as com as instâncias do poder modernas, é, sem dúvida alguma, um passo importante nesse redescobrir da "velha África" em prol de uma tão desejada "nova África". A valorização da tradicional oral, em todas as suas dimensões, é um caminho a não descurar nesse processo. Provérbios, como os ora antologiados por Américo Correia de Oliveira, revelam a destreza da sabedoria popular e dão a conhecer uma Angola profunda que, como decorre do articulado desenvolvido ao longo do prefácio, interessa primeiramente aos próprios angolanos, sejam eles políticos, intelectuais, professores, juristas, escritores ou críticos literários…"
Sinopse:
"Somos velhos como a nascente, antigos como o pirão –Twakulu nd’ono, twasyahulu nd’iputa."
É com este provérbio, dos Ovimbundu, que o Doutor Américo Correia de Oliveira inicia esta obra. Ao longo de 1200 páginas, desenrolam-se 13029 provérbios de Angola e dos seus povos. "Precioso contributo para o desenvolvimento da cultura Angolana", como afirma José Carlos Venâncio no seu prefácio.
Os provérbios de oito grupos etnolinguísticos vão surgindo página após página numa viagem pela cultura Angolana. Os provérbios compilados, são-nos apresentados sucessivamente nas línguas Kikongo, Kimbundu, Cokwe, Ngangela, Olunyaneka, Oshihelelo, Oshikwanyama e Oshindonga, Umbundu e ainda de comunidades indeterminadas.
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