Todas as Igrejas Ortodoxas canónicas celebram a Páscoa, segundo o Calendário Juliano, instituído por Júlio César, no ano 46 antes de Cristo.
O calendário para a Páscoa é baseado na astronomia e, por isso mesmo, muito complexo.
Desde os primeiros anos do Cristianismo este assunto foi motivo de divergências entre o Oriente e o Ocidente e de aprofundados estudos.
A sua importância religiosa começou no ano 325 com a realização do Concílio Ecuménico realizado em Nicéia, convocado pelo Imperador Constantino Magno, quando os santos Padres da Igreja resolveram, por unanimidade, que a Páscoa seria comemorada por todos os cristãos no mesmo dia.
As resoluções daquele concílio para a celebração da Páscoa foram:
1. Páscoa deverá ser comemorada sempre num Domingo.
2. Que a Páscoa seja comemorada no Domingo que se segue a lua cheia do equinócio da primavera no Oriente, isto é, depois do dia 21 de março.
3. Assim sendo, a Páscoa cristã realizar-se-á sempre após a Páscoa judaica.
A Igreja Ortodoxa, fiel às decisões deste Concílio, continua seguindo este calendário, observando fielmente os cânones deste concílio e não aceitando reformas, nem tão pouco inovações no que diz respeito à Grande Quaresma e às festividades pascais até o dia de Pentecostes, no 50º dia após a Páscoa.
Assim sendo, este ano a Festa da Páscoa na Igreja Ortodoxa, de acordo com o calendário ortodoxo, ocorre a 28 de abril.
A tradição manda pintar e adornar ovos em família, devendo um – vermelho – ser mantido todo o ano para trazer boa sorte e saúde.
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