A única fronteira terrestre que este país tem é com a Papua Ocidental, a oeste, mas tem fronteiras marítimas com Palau e os Estados Federados da Micronésia, a norte, com as Ilhas Salomão, a sudeste, e com a Austrália, através do mar de Coral, estreito de Torres e mar de Arafura, a sul. A sua capital é Port Moresby.
A Papua-Nova Guiné é um dos países com maior diversidade cultural no mundo. De acordo com dados recentes, 848 línguas diferentes existem no país, das quais 12 não possuem nenhum falante vivo.
A maior parte da população, estimada em pouco mais de 7 milhões de habitantes, vive em comunidades tradicionais, que são tão diversas entre si quanto os idiomas. Possui, ainda, a menor percentagem de população a viver em centros urbanos, já que 82% da sua população vive em áreas rurais.
O país ainda é pouco explorado, cultural e geograficamente, e muitas espécies existentes da sua flora e fauna ainda são desconhecidas.
O forte crescimento da indústria mineira e os recursos provenientes da exploração deste setor, levou o país a tornar-se uma das economias de mais rápido crescimento no mundo, a partir de 2011.
Apesar disso, o país enfrenta inúmeros problemas sociais, como a extrema pobreza, e cerca de um terço da população vive com menos de 1,25 dólares por dia. Assim, a Papua-Nova Guiné tem sido descrita como um dos países mais violentos do mundo para as mulheres. Algumas estatísticas indicam que 70% das mulheres na PNG já foram raptadas.
Ben Zand viajou, ao serviço da BBC, para Port Moresby para se encontrar com homens que acreditam que a violência contra as mulheres é algo aceitável - e com mulheres que dizem que já basta (assista em baixo a este documentário da BBC).
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