Felizmente Há Luar! é uma obra de Luís de Sttau Monteiro que foi publicada em 1961, no mesmo ano de Angústia para o Jantar, e que esteve proibida pela censura durante muitos anos. Só em 1978 foi pela primeira vez levada à cena, no Teatro Nacional, numa encenação do próprio Sttau Monteiro.
Esta peça denuncia a injustiça da repressão e das perseguições políticas levadas a cabo pelo Estado Novo.
Sinopse:
A obra retrata a trágica apoteose do movimento liberal oitocentista, em Portugal. Apresenta as condições da sociedade portuguesa do séc. XIX e a revolta dos mais esclarecidos, muitas vezes organizados em sociedades secretas.
Baseada na tentativa frustrada de revolta liberal em 1817, supostamente encabeçada por Gomes Freire de Andrade, Felizmente Há Luar! recria em dois atos a sequência de acontecimentos históricos que em Outubro desse ano levou à prisão e ao enforcamento de Gomes Freire pelo regime de Beresford, com o apoio da Igreja, sublinhando um apelo épico (e ético) politicamente empenhado e legível à luz do que era Portugal nos anos 60, chamando a atenção para a injustiça da repressão e das perseguições políticas.
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