A Brasileira de Prazins é o título de um romance de Camilo Castelo Branco escrito em 1882.
É considerado o último grande romance do autor, já profundamente influenciado pelo realismo, mas sem o intuito satírico que existe em Eusébio Macário.
A versatilidade literária e criadora de Camilo, aliada à necessidade de não perder o público com a progressiva influência de Eça e de Teixeira de Queirós, levam-no a assimilar (depois de ter parodiado) a atitude estética e os processos de escrita do Realismo e do Naturalismo, visíveis neste notável livro que é A Brasileira de Prazins. É um dos grandes romances de Camilo Castelo Branco e um clássico indiscutível da literatura portuguesa.
Sinopse:
O romance em si conta duas histórias. Após introduzir as personagens que vão ser centrais na segunda parte do livro, este passa a centrar-se na história de um falso D. Miguel que se esconde na casa de um padre minhoto. Deste modo Camilo procura dar ao leitor um retrato das condições sociais, políticas e económicas do Minho no período pós-Lutas Liberais.
A segunda parte do livro conta a história de Marta. O amor contrariado de Marta de Prazins (que acaba conhecida como a Brasileira de Prazins) e de José Dias, o casamento forçado de Marta com o tio Feliciano, a morte por doença de José e a explicação da loucura de Marta pelo determinismo da hereditariedade.
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