Faz 631 anos no próximo dia 14 de agosto, que a Padeira de Aljubarrota fez a vida negra aos castelhanos!
A fazer fé na lenda...
Brites de Almeida era uma mulher muito forte, muito feia, bigoduda e briguenta, expedita com a espada e o varapau, e muito temida. Até que um dia, um soldado seduzido com tanta bravura a pediu em casamento. Porém ela impôs como condição lutarem primeiro para ver quão forte ele era. O soldado aceitou e, azar dele, ela venceu, ferindo-o de morte. Para não ser presa, fugiu para Castela, de barco, mas na viagem foi capturada por piratas mouros e vendida como escrava. Conseguiu fugir e regressar a Portugal, mas como ainda corria o risco de ser presa, cortou o cabelo, assumiu identidade masculina e disfarçou-se de almocreve. Quando o perigo passou, fixou-se em Aljubarrota como padeira e casou com um lavrador local.
Até que, no dia 14 de Agosto de 1385, ao ouvir os clamores da grande batalha, não se conteve e, zás, pegou no que tinha à mão e toca de ir ajudar os portugueses a lutar contra os castelhanos.
No fim da batalha regressou a casa triunfante, mas mal entrou ouviu ruídos suspeitos vindos do forno… Correu para lá e deparou-se com nada mais nada menos do que sete castelhanos aí escondidos. Não esteve com meias medidas, agarrou na pá do forno e, zás, matou-os todos à pazada! E fez ainda mais: liderou um grupo de mulheres que perseguiu os castelhanos que ainda se escondiam pelas redondezas!
Ah grande Brites de Almeida!
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