Aqui fica uma recolha de 10 Pragas Algarvias, caçado no FB e que é de morrer a rir!
Ao autor da recolha (que não sei quem é) os meus parabéns.
"São, com certeza, um dos patrimónios culturais algarvios mais peculiares e fantásticos. As pragas algarvias já são pouco usadas, mas continuam sobejamente conhecidas e a ser relembradas em jeito de anedota. Afinal, apesar de serem desejos de má sorte, não queremos que ninguém fique mal por força das palavras.
As mais conhecidas são as pragas do Alvor, mas são também populares noutras zonas como Monte Gordo ou Fuzeta. Rogadas em combate verbal ou quando um algarvio se irritava, são sempre irónicas, caricaturais e até violentas. E contam sempre com dizeres e sotaque algarvios.
Recordemos agora algumas pragas algarvias muito boas:
1- "Permita Deus que tenhas um bichoco tão grande e tão ruim que todo o algodão que há no mundo não chegue para o tratamento"
2 - "Ah maldeçoade! Que tivesses uma dor de barriga tão grande, tão grande, que te desse pra correr, que cande más corresses más te doesse e que cande parasses arrebentasses.
3 - "Oh maldeçoade, havia de te crescer um par de cornos tão grandes e tão pequenos, que dois cucos a cantarem, cada um na sua ponta, não se ouvissem um ao outro".
4 - "Permita Deus que fiques tão magro, tão magro, que possas passar pelo fundo de uma agulha de braços abertos."
5 - "Amaldeçoade môce, havia de te dar uma dor tã grande, tã grande, que só te passasse com o sumo de pedra."
6 - "Ah moça maldeçoada, havias de apanhar tante sol, tante sol, que t’aderretesses toda e fosse preciso apanhar-te às colheres com’à banha."
7 - "Devia Deus dar-te tanto dinheiro que até chovesse em cima de ti tantas notas como bagos de areia há no fundo do mar."
8 - "Permita Deus que tenhas de andar tanto que gastes os pés e as pernas até à cintura."
9 - "Que te desse uma traçã no beraco desse cu, que tevesses sem cagar oito dias e quando cagasses só cagasses figos de pita inteiros."
10 - "Permita Dês que toda a comida que hoje quemeres, amanhã a vás cagar ao cemitério já de olhos fechados."
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