Quando recordo o tempo de criança
revivendo aquela fase linda,
envolvo-me em magia mansa
julgando-me ser criança ainda!
Temos sempre e sentimos dentro de nós
um pouco da linda e frágil criança,
aquela que vive simplesmente a sós
imaginando sonhos de esperança.
E neste vai e vem de nossa vida,
vez em quando uma lembrança remexida
nos torna feliz, momentaneamente.
Quase sempre é a imagem colorida
através de uma lágrima escorrida,
lembrando a criança que fomos antigamente.
Celeste Laus - A Décima Carta
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