"Portugal pode estar em crise, mas as tuas ideias ainda não pagam IVA"!
Foi assim que, "O Portugal2011.AnoNacionaldaCrise" endereçou convites a vários criativos para apresentarem propostas, exporem ideias ou criarem objectos".
Pretenderam os autores da iniciativa, "através deste desafio, reunir um conjunto de ideias e concretizações que dessem (mais) corpo ao projecto, numa intervenção e reflexão conjuntas motivadas por uma mesma insatisfação social e inquietação ideológica.
Este foi, desde o primeiro momento, o objectivo desta iniciativa". Os resultados foram, também, apresentados na página do Facebook e no site do projecto. A exposição, que se encontrava em fase de estudo, tornou-se realidade e foi inaugurada no dia 3/5. Está patente ao público desde o dia 4 de Maio na Galeria Sala do Risco (Largo de Stº António à Sé), em Lisboa. Para além da mostra "das propostas dos PARTICIPA(!)NTES", a exposição conta com as participações especiais de Bela Silva, Gonçalo Tocha, João Paulo Cotrim, Mário Gomes e Pedro Burgos.
Entretanto, para lhe abrir o apetite, ficam aqui algumas das propostas que pode ver na exposição.
Esta é a peça da autoria de Sílvia Estiveira, com a colaboração de Sónia Figueirinhas, que executou o bordado à mão.
"sou um primor de moça namoradeira
esbanjo no amor e poupo na carteira" .
"Rifa o País" é uma peça da autoria de Pedro Fróis Meneses e Susana Gama para o Portugal 2011 Ano Nacional da Crise.
De acordo com os autores "Enquanto decorre o plano de privatização em Portugal, perde-se parte da autonomia e parte do património financeiro português. Como no jogo Monopoly, se se cair no Rossio ou na Rua Augusta fica-se logo com aquela casa. Os portugueses foram pondo o dinheiro e foram pondo casas e hotéis... mas as contas do jogador português foram-se agravando e tivemos de tirar de lá uns hotéis. Até aí percebe-se. Mas agora lá foram o Rossio e a Rua Augusta. Depois de se irem os anéis, também se vão os dedos. Num país de memórias, materializado no património cultural, que se rifem os Clérigos, a Torre de Belém e o Castelo de Guimarães."
Não se fique, contudo por aqui, e vá à Sala do Risco ver o resto!
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