A Unicef, através de Anthony Lake, alertou para o facto de a seca poder matar 500 mil crianças no nordeste da África. A forte seca, a pior em seis décadas, que afecta aquela região do mundo está a aumentar o drama da desnutrição. Na Somália, o país mais afectado, um em cada três habitantes precisa de ajuda alimentar de emergência, de acordo com as estimativas da União Africana.
"Meio milhão de crianças sofrem de desnutrição severa e estão em risco iminente de morrer. Precisam de ajuda imediata (...). Esta é uma crise muito grave", alertou Lake, à imprensa local.
Milhares de famílias somalis estão a fugir da fome e da miséria e a procurar auxílio no campo de refugiados de Dadaab (no leste do Quénia). Este campo foi desenhado para 90 mil pessoas (sendo considerado o maior do mundo), mas actualmente, acolhe mais de 300 mil refugiados.
"O que estamos a ver é quase uma tempestade perfeita: o conflito da Somália, os crescentes preços dos combustíveis e dos alimentos, a seca e a falta de chuvas. Ainda por cima faltam quatro ou cinco meses para a próxima colheita. Temos uma enorme tarefa pela frente", ressaltou Lake (director-executivo da Unicef).
"Esta não é uma crise de refugiados. Esta é uma crise regional. Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para diminuir o impacto e salvar estas pessoas".
Na árida região de Turcana (norte do Quénia), Lake viu o "verdadeiro sofrimento" e o "rosto silencioso da crise", ao comprovar que as crianças, se têm sorte, sobrevivem comendo apenas uma vez por dia.
"Não se trata só de salvar vidas ameaçadas, mas de salvar um modo de vida ameaçado", afirmou Lake, que admitiu que a comunidade internacional "reagiu um pouco tarde" diante das consequências da seca no Nordeste da África, a região mais oriental do continente.
A comunidade internacional deveria reconhecer a gravidade do que está ocorrer naquela região e diligenciar no sentido de impedir que esta situação terrível, piore.
"Meio milhão de crianças sofrem de desnutrição severa e estão em risco iminente de morrer. Precisam de ajuda imediata (...). Esta é uma crise muito grave", alertou Lake, à imprensa local.
Milhares de famílias somalis estão a fugir da fome e da miséria e a procurar auxílio no campo de refugiados de Dadaab (no leste do Quénia). Este campo foi desenhado para 90 mil pessoas (sendo considerado o maior do mundo), mas actualmente, acolhe mais de 300 mil refugiados.
"O que estamos a ver é quase uma tempestade perfeita: o conflito da Somália, os crescentes preços dos combustíveis e dos alimentos, a seca e a falta de chuvas. Ainda por cima faltam quatro ou cinco meses para a próxima colheita. Temos uma enorme tarefa pela frente", ressaltou Lake (director-executivo da Unicef).
"Esta não é uma crise de refugiados. Esta é uma crise regional. Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para diminuir o impacto e salvar estas pessoas".
Na árida região de Turcana (norte do Quénia), Lake viu o "verdadeiro sofrimento" e o "rosto silencioso da crise", ao comprovar que as crianças, se têm sorte, sobrevivem comendo apenas uma vez por dia.
"Não se trata só de salvar vidas ameaçadas, mas de salvar um modo de vida ameaçado", afirmou Lake, que admitiu que a comunidade internacional "reagiu um pouco tarde" diante das consequências da seca no Nordeste da África, a região mais oriental do continente.
A comunidade internacional deveria reconhecer a gravidade do que está ocorrer naquela região e diligenciar no sentido de impedir que esta situação terrível, piore.
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