A situação da fome em alguns países lusófonos é alarmante, porque se verificou um aumento no índice de fome na Guiné-Bissau, em Moçambique e em Angola .
De acordo com o Índice da Fome no Mundo em 2010, mil milhões de pessoas são atingidas pelo flagelo que tem assumido proporções alarmantes em perto de trinta países devido a conflitos e miséria.
O estudo que incidiu sobre cento e vinte e dois países, retrata quatro cenários onde os níveis de fome são “extremamente alarmantes”. República Democrática do Congo, Burundi, Chade e Eritreia constituem os estados em que o flagelo da fome conhece maior dimensão.
A Guiné-Bissau, Moçambique e Angola integram a lista de vinte cinco estados que têm um nível de fome “alarmante”, ao lado de países como o Zimbabué, Togo, Iémen, Sudão, Ruanda, Haiti, Serra Leoa ou Etiópia. Angola está no nível alarmante com 20 pontos.
Este índice, elaborado pelo Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares, é calculado através de três indicadores: a taxa de mortalidade infantil, o baixo peso infantil e a proporção de população subnutrida.
O índice apresenta os países numa escala de 100 pontos, sendo zero a melhor pontuação - sem fome - e 100 a pior, apesar de nenhum desses dois extremos ser alcançado na prática.
Uma pontuação superior ou igual a 20 revela níveis alarmantes de fome num país, e mais de 30 é "extremadamente alarmante".
A divulgação do Índice da Fome no Mundo 2010, sublinha também que a República Democrática do Congo tem conhecido a maior deterioração de indicadores.
Não é possível reduzir a fome, se não secombater a pobreza nestes países!
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