quinta-feira, abril 02, 2009

Oh, meus negros naufragados






Que importa o canto das ondas
por sereias repetido,
se as tábuas dos destroços
são memórias sem sentido!


Oh! Meus negros naufragados
em barcos de cativeiro,
quão diferentes são as algas
das folhas do imbondeiro!
Fernando Macedo (poeta de S. Tomé)

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