Em O Delfim o autor utiliza uma escrita despojada que procura transparência.
A Primeira Frase:
"Cá estou. Precisamente no mesmo quarto onde, faz hoje um ano, me instalei na minha primeira visita à aldeia e onde, com divertimento e curiosidade, fui anotando as minhas conversas com Tomás Manuel da Palma Bravo, o Engenheiro."
Sobre o Autor
"Trata-se, portanto, de José Cardoso Pires ser Aquele que tira e não Aquele que põe. Tira o que está a mais, o que está exatamente a mais."
Gonçalo M. Tavares
"Que extraordinário escritor! Que extraordinário escritor é José Cardoso Pires."
Do Prefácio de Gonçalo M. Tavares
Sobre o Romance
"No belíssimo romance que é O Delfim, Cardoso Pires olhou a realidade do seu país como se fosse a trama de uma intriga policial."
Antonio Tabucchi
"Esse espantoso, acabado, inesgotável O Delfim, que é até hoje a sua obra-prima."
Mário Dionísio
Sinopse:
Neste romance Cardoso Pires descreve o regime salazarista e debruça-se sobre a forma como este afeta as relações entre as pessoas.
"Mas O Delfim é também o título de um romance, este romance que o leitor vai ler, e onde se fala da vida, e da proximidade da morte, de Palma Bravo. Talvez seja conveniente começarmos por chamar a atenção para o facto de que também o romance, o livro de Cardoso Pires, foi envolvido nessa atmosfera mítica que parece desprender-se do seu aparente herói, e tem hoje um lugar muito nítido, e obviamente privilegiado, na literatura de ficção do nosso século XX."
Eduardo Prado Coelho
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