O Comboio para o Tibete é um trecho da linha chinesa que custou 4,1 biliões de dólares e cuja construção foi finalizada 1 ano antes do que estava previsto e que tem como objetivo aproximar a China do Tibete.
O caminho-de-ferro Qinghai-Tibet é a mais recente realização de um sonho que a China tinha há muitos anos. Desde a sua formação, em 1911, que o seu maior desejo era criar uma linha ferroviária nacional que ligasse todas as províncias desta nação e que foi finalmente concretizado em 2006.
Atravessa as altas montanhas dos Himalaias que se situam a 5.000 metros de altitude. Os trabalhadores durante a sua construção tiveram que usar máscaras de oxigénio e câmaras pressurizadas para poderem trabalhar.
Sempre que possível a linha ferroviária passa em pistas elevadas de modo a permitir a passagem dos animais durante as suas migrações naturais, dado que a linha foi concebida para que o impacto ambiental fosse o menor possível.
Do total dos seus 1.956 km , 500 km atravessam solos que ficam congelados no inverno e se transformam em lama durante o verão e, sobre este tipo especial de solo, foi construída uma ponte de 11.7 km .
Imagine o processo de contração e expansão do metal que ocorre em tal tipo de terreno e a tecnologia que teve de ser empregada para que os problemas fossem minimizados.
Devido à altitude, as carruagens de passageiros têm que ser pressurizados, tal como acontece com os aviões.
Estas obras de engenharia permitem conhecer o avanço tecnológico dos chineses e descobrir paisagens deslumbrantes!
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