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Maria do Mar (1930) é um filme mudo português, realizado pelo cineasta Leitão de Barros.
O argumento é de Leitão de Barros que contou com a parceria de António Lopes Ribeiro.
É a primeira docuficção e também a primeira etnoficção do cinema português (metragem original: 3000 metros, metragem conservada: 2138 metros), a segunda mundial depois de Moana (1926), de Robert Flaherty.
Uma obra precursora, com Moana, da prática da antropologia visual.
Estreou em Lisboa, nos cinemas Odeon e São Luiz, e na cidade do Porto, no cinema Águia de Ouro, em 1930.
Sinopse:
Maria do Mar, é o nome do batel da grande desgraça e o nome da protagonista. Daí o título ao filme.
É simultaneamente um documentário - porque retrata fielmente a vida pobre e dura das gentes da Nazaré, o que lhe dá uma caução muito realista - e, uma película de ficção. Narra a trágica história de duas famílias desavindas pelas mortes dos pais em que as matriarcas - principalmente Tia Aurélia, a Ilhôa, interpretada pela extraordinária Adelina Abranches - subjugam todos ao seu domínio. Mas não conseguem evitar uma bela história de amor entre os filhos, Maria do Mar (Rosa Maria) e Manuel (Oliveira Martins).
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Uma das vítimas foi o homem da Tia Aurélia, que nunca perdoou à família do arrais. Perseguido pelo ódio dos seus patrícios, Falacha suicida-se. Um dia, Maria do Mar, a filha dele, é salva por Manuel, filho da Tia Aurélia...
Tempos depois, Maria do Mar, apaixona-se pelo Manuel, o que faz com que estes dois jovens se transformem numa espécie de Romeu e Julieta da Nazaré.
Mas agora é mais do que tempo de ver o filme de que temos estado para aqui a falar!
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