O investigador galego, que ontem apresentou a sua descoberta na Universidade do Minho, em Braga, durante uma Jornada de Edição de Textos Medievais, não foi o primeiro a dar notícia da existência deste pergaminho. Mas ninguém até agora atendera à sua peculiar configuração linguística. E se se aceitar o conjunto de deduções que levou Souto a fazer remontar o documento, que não está datado, a um ano anterior a 1175, parece não haver dúvida de que este trivial protocolo de família tem direito a ostentar o título que o professor de Compostela lhe pretende conferir.
Uma professora da Universidade Clássica de Lisboa, Ana Maria Martins, já publicara vários textos da segunda metade do século XII alegadamente redigidos em galego-português. Mas o mais antigo dataria justamente de 1175 e há quem defenda que, dada a sua reduzida dimensão, é impossível demonstrar que não está escrito em latim".
Se quiser ler o resto do artigo, publicado pelo jornal Público (e compartilhado recentemente pela Associação Pró Academia Galega da Língua Portuguesa) clique aqui.
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