Hoje é o dia de São Pedro e... já agora... também o dia de S. Paulo.
Tal como São João e Santo António, São Pedro é um santo popular. A tradição manda que a população festeje a data decorando as ruas com balões, fitas de várias cores e manjericos. Há bailes e marchas populares nalgumas ruas de algumas localidades e, nos bairros mais castiços de Lisboa e Porto, onde a música está sempre presente.
Em termos gastronómicos, a sardinha assada, o pimento, a broa, o caldo verde, o chouriço e o vinho são os elementos principais da festa.
Neste dia de S. Pedro algumas cidades celebram o feriado municipal como por exemplo, Póvoa de Varzim, Sintra, Montijo, Castro Verde, São Pedro do Sul, Seixal, Felgueiras e Bombarral.
Mas como disse este dia é conhecido, não só como o dia São Pedro, mas também como o de São Paulo.
Embora São Paulo não seja considerado um santo popular, aqui fica uma breve biografia.
São Paulo nasceu em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e a cultura do Império Romano.
Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária ao mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.
Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de facto a personalidade mais importante que conhecemos. É uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.
Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.
Quando estava preso em Cesareia, Paulo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 quilómetros dos muros de Roma.
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