Tsunami é uma palavra de origem japonesa (onda de porto) que corresponde à palavra latina, maremoto, que significa mar em movimento.
Os terramotos (sobretudo os submarinos) e as erupções vulcânicas podem, por vezes, provocar tsunamis ou maremotos. Foi o que aconteceu no Japão e na Indonésia (8,7º) em 2005. Os sismos que ocorreram nestes países provocaram o desenvolvimento no mar, de uma série das ondas causadas pela deslocação de grandes volumes de água. Devido aos enormes volumes de água e energia envolvidos, os tsunamis podem devastar as regiões costeiras, porque ao chegarem ao litoral as ondas podem atingir uma grande altura, arrastando tudo pela frente. Para além das ondas, os maremotos podem dar origem a lagos ou à formação de enormes remoinhos , como aconteceu recentemente no Japão.
Um tsunami pode ser gerado quando os limites de placas tectónicas convergentes se movem abruptamente, deslocando verticalmente a água existente em cima. Os terramotos relacionados com a zona de subducção geram a maioria dos tsunamis. Assim, pode dizer-se que os sismos com epicentro na crusta oceânica originam vagas sismícas conhecidas por Raz de Maré , Maremotos ou Tsunamis. Estes termos acabam, por isso, por ser praticamente sinónimos.
Também no terramoto de 1755, em Lisboa, o raz de maré atingiu 5 a 12 metros de altura, constituindo um factor de destruição adicional, que só por si causou mais vítimas que o próprio sismo.
Graças à evolução da tecnologia actual, em poucas horas tivémos acesso a imagens, publicadas em vários órgãos de comunicação nacionais e internacionais, que nos permitiram ver as imagens da situação no Japão antes e depois do tsunami. Se não teve acesso a estas imagens, clique aqui, aqui e aqui .
Entretanto fique com apresentação que selecionei para hoje.
Sem comentários:
Enviar um comentário