Não há palavras para descrever o desastre ecológico provocado pelo derrame de petróleo (BP) no Golfo do México e as suas consequências. Proponho-lhe que veja a apresentação que escolhi para hoje. Contém imagens que dificilmente encontrará na comunicação social.
O início deste desastre ocorreu no dia 20 de Abril, quando a plataforma Deepwater Horizon explodiu no Golfo do México. Onze trabalhadores morreram.
Dias depois, a plataforma afundou-se. Começou, então, a maré negra.
As primeiras observações estimaram que mil barris de petróleo fossem derramados por dia, mas os testes da Guarda Costeira americana elevariam o número para 5 mil barris diários. A estimativa viria a ser revista, em alta, várias vezes.
As tentativas de estancar duas fugas no oleoduto ligado à plataforma, com submarinos robotizados, fracassaram. Equipas de emergência efectuaram a queima controlada da mancha negra.
No início de Maio, o Governador da Flórida decretou o estado de emergência. O mesmo fez o Louisiana, onde também chegou a maré negra.
Doze dias após a explosão da plataforma, o presidente dos Estados Unidos visitou a zona afectada e incriminou a BP. Obama haveria de regressar mais três vezes.
No dia 10 de Maio, a BP reconheceu que a instalação de uma “tampa” no poço de petróleo não resultou.
A 17 de Junho, o presidente executivo da BP foi ouvido no Congresso. Tony Hayward pediu desculpas e disse que tudo estava a ser feito para parar o derramamento. Depois de ter atingido Louisiana, Mississipi, Alabama e Flórida, a maré negra chegou ao Texas.
Em meados de Julho, a BP conseguiu, pela primeira vez, estancar a fuga de petróleo, fechando todas as válvulas da nova tampa colocada nos tubos danificados.
Neste momento a selagem definitiva do poço de petróleo está concluída e o derrame foi contido. Quem sabe o que acontecerá naquela região nos próximos anos? Há quem diga que o impacto ambiental provocado por este desastre far-se-á sentir durante 100 anos!
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