Comemoram-se hoje os 200 anos do nascimento de Alexandre Herculano.
Figura ímpar da literatura, da história e da cultura portuguesas, anda, contudo, um bocado esquecido pelos nossos estudiosos e políticos.
Alexandre Herculano nasceu em Lisboa em 28 de Março de 1810. A sua vida foi marcada pelas lutas políticas, pela literatura e pela história de Portugal. Foi um dos mais importantes romancistas do século XIX (as suas obras são de cunho romântico) e vão desde a poesia, ao drama, ao teatro e ao romance. Não se limitou, contudo a escrever romances fez uma literatura. Elaborou, também, a primeira História de Portugal e o primeiro Código Civil.
Para escrever e dedicar-se aos seus objectivos renunciou a qualquer vida familiar. Casa-se tarde (em 1866), com uma senhora também já idosa por quem era apaixonado desde a juventude. Morre em 1877, rodeado de enorme prestígio, traduzido numa manifestação nacional de luto organizada pelo escritor João de Deus.
Alexandre Herculano foi em vida a maior glória nacional, tendo sido homenageado por todas as academias da Europa e da América. Conheceu o triunfo em vida ao contrário de muitos dos nossos outros poetas e escritores.
De entre os seus romances e narrativas gostaria de destacar: O Bobo (1843);Lendas e Narrativas I e II (1839 e 1844); Eurico, o Presbítero (1844); História de Portugal I, II, III e IV (1846 e 1853).
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