A Chechénia é o nome que se dá à região do Cáucaso onde está localizada a República da Chechénia, uma das repúblicas da Federação da Rússia. Faz fronteira a noroeste com a república de Stavropol Krai, a nordeste e leste com a república do Daguestão, a sul com a Geórgia, e a oeste com as repúblicas da Inguchétia e da Ossétia do Norte-Alânia. Está localizada nas montanhas do norte do Cáucaso (portanto o relevo é muito acidentado), entre os mares Cáspio e Negro. O clima desta região é predominantemente temperado seco, com baixas temperaturas no inverno e nas áreas de elevadas altitudes. Para o governo russo, esta república é estratégica, principalmente devido à passagem de oleodutos e gasodutos. Parte significativa do petróleo que a Rússia exporta para a Europa vem do Mar Cáspio e passa por esta região.É também uma importante região estratégica devido à rede hidográfica, às vias de comunicação e transporte e às importantes jazidas de gás natural e de petróleo.
A Chechénia situa-se no Cáucaso e é habitada principalmente por muçulmanos. Integra a Rússia apenas desde a época dos czares. Há décadas que luta pela sua independência.
Depois do fim da União Soviética, um grupo de líderes chechenos declarou a independência deste território como República Chechena da Ichkéria. Até hoje, a sua independência não foi reconhecida por nenhum país. Entretanto, esta declaração tem causado conflitos armados entre diversos grupos rivais chechenos e o exército da Rússia. Entre 1994 e 2003, o número de mortos era de cerca de 150 mil. Os separatistas fazem ataques frequentes às tropas russas. Numa das acções mais ousadas, os rebeldes tomaram um teatro em Moscovo, em 2002. Aí morreram 41 separatistas e 129 civis, a maioria por causa do gás tóxico utilizado pelas forças russas.
Para a Rússia, manter a Chechénia é fundamental, porque caso os separatistas vençam, a existência da Rússia enquanto país está ameaçada. É que os vários povos dominados por estes e que se encontram na mesma situação, poderiam exigir a independência, levando a Rússia mais uma vez à fragmentação.
Veja agora mais uma apresentação, elaborada pelos alunos do 12º C, sobre este complexo conflito regional.
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