Há duas versões para a origem do nome do rio Douro. Segundo uma delas, nas encostas escarpadas, um rio banhava margens secas e inóspitas. Nele rolavam, noutros tempos, brilhantes pedrinhas que se descobriu serem de ouro. Daí, o nome de rio Douro.
No início do seu curso é um rio largo e pouco caudaloso. De Zamora à sua foz, corre entre fraguedos em canais profundos.
Com a construção de barragens, criaram-se grandes albufeiras de águas tranquilas, que vieram incentivar a navegação turística e recreativa, assim como a pesca desportiva. Excluindo-se os períodos de grandes cheias, pode dizer-se que o rio ficou domado definitivamente.
No seu curso, entre Bemposta e Picote, pode ver-se reflectido nas suas águas espelhadas, tudo o que rodeia este ambiente: as nuvens, o sol, os montes, as fragas, as aves (patos, garças, águias, abutres e gaivotas). Nas fragas mais altas podem ser vistas aves de rapina (abutres, grifos e águias), guardando os seus ninhos.
Por outro lado, no rio, espécies indígenas, como o escalo, a enguia e a truta, têm sido dizimadas ou pela pesca à rede descontrolada e/ou pela modificação das condições ambientais.
Porém, passar junto a fra
Dentro das matas de zimbros, estevas, carvalhos, sobreiros e pinheiros e outras variedades de vegetação das encostas do Douro, podem ainda encontrar-se espécies cinegéticas, que são uma das maiores riquezas naturais da região: o corso, o javali, o coelho, a lebre, o lobo, a raposa, o texugo, a gineta, etc.
A UNESCO designou em 14 de Dezembro de 2001 a região vinhateira do Alto Douro na lista dos locais que são Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural.
Veja, agora, as principais pontes do rio Douro junto á sua foz: entre o Porto e Gaia.
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