Durante a 2a Guerra Mundial, Anne Frank com 12 anos começa a escrever o seu diário. Este facto era comum às meninas dessa época e dessa idade.
Tudo muda na sua vida quando recebe a notícia, através do pai, que precisam de se esconder por um tempo indeterminado, porque são Judeus e todo o seu povo está a ser perseguido. O que antes era apenas o simples diário de uma menina ensaiando os primeiros passos para ser mulher, torna-se no diário de uma "prisioneira".
Durante dois longos anos, Anne compartilha o que ela chama de "Anexo" com mais 7 pessoas. Estavam todos enclausurados e foram obrigados a viver escondidos do anti-semitismo propagandeado por Hitler.
Anne encontra no seu diário um amigo para os seus dias sem fim. É através dele que o leitor vai percebendo as mudanças que lhe vão acontecendo, os anseios, os medos, as preocupações, as emoções, os desejos, os amores, as mágoas, a raiva, etc. Estes sentimentos vão acompanhar o seu amadurecimento e o seu despertar "forçado" para uma realidade dura e díficil.
Pouco depois de completar 14 anos, infelizmente, os relatos de Anne param,
porque é capturada. Os 8 moradores foram todos descobertos, provavelmente denunciados, e pouco antes do fim da Guerra, Anne morre num campo de concentração vítima de tifo. Dos 8 moradores do Anexo, apenas o pai de Anne sobrevive. Dedica-se, depois da guerra, a realizar um dos sonhos da filha que era ser uma escritora conhecida. Daí ter decidido dar a conhecer ao mundo o Diário de Anne Frank.
Consulte agora a página da Casa/Museu Anne Frank (localizada em Amesterdão) ou assista à série televisiva baseada na história dela.
Deixo-(a)o também com um pequeno resumo (em vídeo) do filme Anne Frank.
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