Chavela Vargas, (1919 - 2012) foi uma cantora da tradição ranchera mexicana.
Chavela nasceu na Costa Rica e mudou-se para o México aos 15 anos em busca de paz e uma carreira. O país a acolheu-a e deu-lhe tudo o que desejou.
Iniciou a sua carreira aos 32 anos e teve grande evidência nos anos 50. Após uma carreira bem sucedida e a posterior decadência obtida pelo consumo excessivo de álcool, foi redescoberta em 1992 pelo cineasta espanhol Pedro Almodóvar, que resgatou o seu talento agora com quase 80 anos, apresentando-a nos seus filmes.
Chavela foi amiga da pintora mexicana Frida Kahlo. Publicou sua autobiografia em 2002 num livro intitulado Y si quieres saber de mi pasado.
Chavela Vargas faleceu em 2012 em Tepoztlán, lugar onde morava e no qual se inspirou para compor a canção Maria Tepozteca.
Ficou conhecida pela maneira chorosa e intensa de cantar e encantou o mundo com a sua voz incomparável.
Oiça-a, então, em Paloma Negra.
Ya me canso de llorar y no amanece
Ya no sé si maldecirte o por ti rezar
Tengo miedo de buscarte y de encontrarte
Donde me aseguran mis amigos que te vas
Hay momentos en que quisiera mejor rajarme
Y arrancarme ya los clavos de mi penar
Pero mis ojos se mueren sin mirar tus ojos
Y mi cariño con la aurora te vuelve a esperar
Y agaraste por tu cuenta la parranda
Paloma negra paloma negra dónde, dónde andarás?
Ya no jueges con mi honra parrandera
Si tus caricias han de ser mías, de nadie más
Y aunque te amo con locura, ya no vuelvas
Paloma negra eres la reja de un penar
Quiero ser libre, vivir mi vida con quien yo quiera
Dios dame fuerza que me estoy muriendo por irlo a buscar
Y agarraste por tu cuenta las parrandas
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